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May buscará consenso sobre saída do Reino Unido da União Europeia

Com o relógio se aproximando do dia 29 de março, data estabelecida em lei para a saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit), o país  está agora em sua crise política mais profunda dos últimos 50 anos, enquanto busca saber como, e se, deixará o projeto europeu ao qual se juntou em 1973

May buscará consenso sobre saída do Reino Unido da União Europeia (Foto: KEVIN COOMBS)
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247, com Reuters - Com o relógio se aproximando do dia 29 de março, data estabelecida em lei para a saída da União Europeia (Brexit), o Reino Unido está agora em sua crise política mais profunda dos últimos 50 anos, enquanto busca saber como, e se, deixará o projeto europeu ao qual se juntou em 1973.

Após o resultado do voto de confiança ser anunciado atraindo aplausos de parlamentares conservadores, May disse acreditar que o Parlamento tem o dever e a responsabilidade de encontrar uma solução que implemente o Brexit.

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Mas com os parlamentares em meio a um impasse sobre como seguir adiante, o Reino Unido pode enfrentar uma saída desordenada e sem acordo da UE, um atraso no Brexit ou até mesmo um outro referendo sobre a presença no bloco.

"Agora os parlamentares deixaram claro o que não querem, temos de trabalhar juntos de forma construtiva para estabelecer o que o Parlamento quer", disse May em declaração em frente à residência oficial de Downing Street.

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"É por isso que estou convidando parlamentares de todos os partidos a se juntarem para encontrar um caminho. Agora é hora de deixar de lado os interesses pessoais."

Depois de vencer a votação, May se reuniu com vários líderes partidários, mas o principal líder oposicionista, o trabalhista Jeremy Corbyn, se recusou a manter negociações a não ser que um Brexit sem acordo seja descartado.

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"Antes que possa haver quaisquer discussões positivas sobre o caminho adiante, o governo tem de remover claramente, e de uma vez por todas, as perspectivas da catástrofe de um Brexit sem acordo com a UE e de todo o caos que resultaria disso", disse Corbyn.

O porta-voz de May disse que ela não descarta uma separação sem acordo, e que o governo tem como política própria ficar fora da união aduaneira da UE. Com isso, os críticos dizem que May busca não se afastar de um acordo reprovado por todos os lados no Parlamento.

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Algumas companhias alertaram para perdas catastróficas de empregos e caos nos aeroportos se não houver acordo. Nesse caso, o comércio com a UE se enquadraria nas regras básicas da Organização Mundial do Comércio (OMC). Muitos apontam que isso pode provocar grandes interrupções em linhas de suprimento industrial que dependem da circulação rápida e desimpedida de mercadorias.

Desde que o Reino Unido decidiu, com 52 por cento dos votos a favor e 48 contra, sair da União Europeia, em junho de 2016, a classe política vem debatendo como deixar o projeto europeu arquitetado por França e Alemanha após a devastação da Segunda Guerra Mundial.

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