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Milhões de iranianos se despedem do general Soleimani

O assassinato do general Qasem Soleimani uniu o povo iraniano contra a presença dos Estados Unidos no Oriente Médio; fotos impressionantes revelam que milhões de pessoas fizeram questão de se despedir do general que combatia o Estado Islâmico no Iraque; antes de receber homenagens em Teerã, ele já havia sido homenageado também no Iraque, em Bagdá

Iranianos marcham em homenagem ao general Soleimani (Foto: Reuters)
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247 - Milhões de iranianos estão nas ruas neste domingo 5 em homenagem ao general Qassem Soleimani, assassinado por ordem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em um ataque a míssil na noite de quinta-feira 2 nos arredores do aeroporto de Bagdá.

Vindo do Iraque, o corpo chegou ao Irã antes do amanhecer deste domingo. O cortejo começou por volta de 8h desta manhã (horário local). O funeral terá duração de 4 dias. Ainda hoje, o corpo deverá chegar à capital, Teerã. O enterro será na cidade natal de Soleimani, Kerman, na terça-feira 7.

O assassinato de Soleimani uniu o povo iraniano contra a presença dos Estados Unidos no Oriente Médio. As imagens da cerimônia revelam que milhões de pessoas fizeram questão de ir às ruas se despedir do general que combatia o Estado Islâmico no Iraque. Antes de receber homenagens em cidades do Irã, ele já havia sido homenageado também no Iraque.

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Irã classifica Trump como "terrorista de terno" após ameaça de ataque

Por Parisa Hafezi - Dubai (Reuters) - O Irã classificou neste domingo o presidente norte-americano, Donald Trump, como um “terrorista de terno”, após o republicano ter ameaçado atingir 52 alvos no Irã caso Teerã ataque cidadãos ou ativos dos Estados Unidos em retaliação à morte do comandante militar Qassem Soleimani.

Em meio à guerra de palavras entre os dois lados, a União Europeia, o Reino Unido e o Omã pediram para que os envolvidos diminuam o tom.

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Soleimani, então comandante militar do Irã, foi morto na sexta-feira por um drone norte-americano enquanto estava em um comboio no aeroporto de Bagdá. O ataque elevou as longas hostilidades entre Teerã e Washington e aumentou o temor de conflito no Oriente Médio.

Milhares de pessoas, muitas gritando contra os EUA e batendo no peito, protestaram no Irã depois de o corpo de Soleimani ter chegado ao país com ares de herói nacional.

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“Como o Estado Islâmico, como Hitler, como Genghis! Eles todos odeiam as culturas. Trump é um terrorista de terno. Ele aprenderá em breve que NINGUÉM pode derrotar a ‘grande nação e cultura iranianas”, disse pelo Twitter o ministro da Informação e das Telecomunicações, Mohammad Javad Azari-Jahromi. 

Soleimani era o arquiteto por trás das operações militares e inteligência no exterior da Força Quds, da Guarda Revolucionária do Ira. O líder supremo do país, aiatolá Ali Khamenei, prometeu uma dura vingança pela sua morte.

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O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, disse que se o Irã atacar alvos norte-americanos Washington responderá com ataques contra as pessoas que orquestraram tais atos.

Trump postou no Twitter que o Irã “está muito agressivo na retórica sobre atingir alguns ativos dos EUA” e que os EUA têm “52 alvos no Irã, alguns de valor e importância muito grandes para o Irã e a cultura iraniana, e que esses alvos, e o próprio Irã, SERÃO ATINGIDOS MUITO RÁPIDO E MUITO FORTEMENTE”.

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Os 52 alvos representariam os 52 reféns norte-americanos que foram capturados pelo Irã na Embaixada dos EUA durante a Revolução Islâmica de 1979, de acordo com Trump.

O Irã convocou neste domingo o embaixador suíço, representante dos EUA em Teerã, para protestar contra os “comentários hostis de Trump”, segundo a TV estatal do Irã.

As tensões entre as nações aumentaram após os EUA saírem do acordo nuclear com o país em 2018 e restaurarem sanções econômicas sobre o país. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Abbas Mousavi, disse que o país avaliará neste domingo sobre seu compromisso futuro com o acordo.

O chefe do Exército iraniano, major-general Abdolrahim Mousavi, disse à TV estatal neste domingo que os EUA não têm coragem para entrar em um conflito armado com o Irã.

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