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Na ONU, Brasil resiste às pressões e não adere às sanções contra Rússia

O Brasil tem condenado a guerra na Ucrânia, mas tem criticado as sanções tanto nas Assembleias da ONU como no Conselho de Segurança

Reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a Ucrânia (Foto: REUTERS/Carlo Allegri)
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247 - O Brasil não irá aderir às sanções impostas contra a Rússia em função da guerra na Ucrânia apesar das pressões exercidas pelos governos dos Estados Unidos e de países da Europa para que o país adote uma posição mais dura nas votações da Organização das Nações Unidas (ONU), sob a alegação de que é preciso escolher um lado do conflito.

Diplomatas ouvidos pelo jornal O Globo observam que a neutralidade do Brasil está ligada ao fato de o país não estar situado na Europa e nem ser um dos países-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Também existe o temor de que ao aderir às sanções, o Brasil seja impactado economicamente, com destaque para o setor do agronegócio, que depende fortemente de insumos e fertilizantes importados da Rússia.

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Ainda segundo a reportagem, “uma das fontes lembrou que países europeus não romperam relações com a Rússia, continuam comprando gás e petróleo russos, e não parece lógico, ampliou, exigir do Brasil que seja ‘mais realista do que o rei’”. Nesta linha, embaixadores europeus têm conversado com frequência com interlocutores no Itamaraty na tentativa de que o país tome uma posição mais dura contra a Rússia.

O Brasil vem condenando a invasão russa, mas tem criticado as sanções votadas nas Assembleias da Organização das Nações Unidas (ONU) como no Conselho de Segurança, onde o país ocupa uma vaga rotativa pelo período de dois anos. 

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Ainda de acordo com o Globo, “possíveis  consequências dessa divergências nas relações do Brasil com a UE e os EUA são minimizadas por fontes do governo, que frisam a necessidade de o Brasil manter uma posição independente, que não sacrifique as relações com dois parceiros de peso na geopolítica global: Rússia e China”. 

A posição brasileira é compartilhada, em parte, pelo ex-chanceler Celso Amorim, que avalia que “em circunstâncias diferentes, o Brasil deveria ter se abstido nas votações da ONU, em sintonia com seus sócios do Brics (China, Índia e África do Sul, além da Rússia)”, além de colaborar na elaboração de elaborar um plano de cessar-fogo referente ao conflito no Leste Europeu.

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