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O governo Maduro tem atuado ativamente contra a pandemia de coronavírus, relata venezuelano

Em entrevista à TV 247, Alexander Gil Dominguez relata as medidas de isolamento social, informação à população e assistência econômica para a população no combate ao Covid-19. Assista

(Foto: REUTERS/Fausto Torrealba)
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247 - O governo de Nicolás Maduro, assim como o povo venezuelano, tem participado ativamente no combate à pandemia do coronavírus. O relato é de Alexander Gil Dominguez, membro do Movimento Hijos del Sur, do Ministério do Poder Popular para as Comunas, que concedeu entrevista à TV 247 sobre como o país lida com a crise. 

“O governo da Venezuela se antecipou realizando propaganda em todos os meios de comunicação possíveis, sobre as medidas preventivas, decretou estado de emergência, procura informar a população venezuelana todos os dias, temos uma comissão que sai para informar a população”, contou.

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Alexander diz também que “o povo venezuelanos tem participado muito” na organização de  combate a essa pandemia, monitorando casos suspeitos, por exemplo. Ele lembrou que o país tem 40 hospitais destinados ao combate à Covid-19. 

O governo Maduro suspendeu reuniões com mais de 10 pessoas, suspendeu as aulas em todos os níveis, mas manteve a alimentação das crianças que são distribuídas pelos Conselhos comunais, detalhou o entrevistado. “Vale ressaltar que a direita venezuelana tem se aproveitado da quarentena social e voluntária, que ocorre em alguns períodos do dia, para dizer que o governo está prendendo e perseguindo pessoas”, denunciou.

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Sanções econômicas contra a Venezuela

Com relação às sanções do governo  norte-americano, Alexander disse que são medidas coercitivas unilaterais, visto que as sanções em nível internacional só poderiam se impor contra um Estado mediante autorização da ONU. “Aqui na Venezuela se passa de forma totalmente diferente – é um ataque direto ao povo venezuelano, é um ataque feroz que rompe o direito internacional”, afirmou. O Congresso dos EUA vem aprovando leis contra o povo venezuelano nos últimos anos e, em 2015, o governo de Barack Obama aprovou um decreto considerando a Venezuela uma ameaça extraordinária à segurança dos americanos. 

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“São medidas que atacam as empresas de petróleo venezuelana, porque nossa economia é pautada pelo petróleo. Essas sanções na empresa central de petróleo - que é público, é do povo venezuelano -  nos coloca em uma situação muito difícil. Desde lá e agora com Trump, isso se tornou mais agudo, colocando diversas medidas contra empresas de petróleo venezuelana, contra funcionários destas empresas, impondo medidas bastante graves  na economia, inclusive, dificultando a importação de insumos hospitalares e medicamentos”.

Mesmo com a pandemia de coronavírus, uma das últimas medidas ocorridas nas últimas semanas foi a declaração de Donald Trump considerando o  presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, narcotraficante, oferecendo 15 milhões de dólares por sua captura. “Nesse momento tão difícil para o povo dos EUA, Trump prefere atacar o povo da Venezuela”, comentou.

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