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Obama admite 'refinar' violações da NSA

Presidente dos EUA diz que a coleta de dados poderia ser "refinada" para dar à população maior confiança de que a privacidade não está sendo violada, mas que o país não pode se "desarmar unilateralmente"; sobre as revelações do ex-agente Edward Snowden, afirma que, "tanto quanto este debate tem sido importante e necessário, é também importante ter em mente que isto causou danos desnecessários à capacidade da inteligência dos EUA e à diplomacia dos EUA"

Presidente dos EUA diz que a coleta de dados poderia ser "refinada" para dar à população maior confiança de que a privacidade não está sendo violada, mas que o país não pode se "desarmar unilateralmente"; sobre as revelações do ex-agente Edward Snowden, afirma que, "tanto quanto este debate tem sido importante e necessário, é também importante ter em mente que isto causou danos desnecessários à capacidade da inteligência dos EUA e à diplomacia dos EUA" (Foto: Roberta Namour)
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Por Mark Felsenthal
Reuters - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, tentou encontrar um meio termo nesta sexta-feira nas questões sobre a extensa prática de espionagem conduzida pela Agência de Segurança Nacional (NSA), ao dizer que algumas verificações no sistema são necessárias, mas "nós não podemos nos desarmar unilateralmente".

Em uma entrevista à imprensa na Casa Branca, Obama disse que irá passar as próximas semanas analisando as recomendações de um painel de aconselhamento presidencial sobre como agir com a NSA, depois das revelações do ex-prestador de serviços de espionagem dos EUA Edward Snowden.

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Obama declarou ser possível que algum volume de dados telefônicos coletados por agências de inteligência possa ser mantido por empresas privadas em vez de ficar com o governo dos EUA, como um meio de restabelecer a confiança dos norte-americanos no programa.

"Nós não podemos nos desarmar unilateralmente", disse Obama. Mas ele afirmou que a coleta de dados poderia ser "refinada" para dar à população maior confiança de que a privacidade não está sendo violada.

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Questões sobre a espionagem de civis e autoridades estrangeiras pelo governo dos EUA foram reveladas abertamente em junho quando Snowden, agora na Rússia, vazou papéis que documentam uma ampla coleta de dados de registros de telefonemas e emails. Snowden foi indiciado por divulgar informação secreta e os Estados unidos vêm tentando sem sucesso conseguir que ele volte ao país para ser julgado.

Obama admitiu que as revelações conduziram a "uma importante conversação que precisamos ter" sobre equilibrar as necessidades de segurança e a privacidade, mas ele disse que as ações de Snowden prejudicaram os interesses dos EUA.

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"Tanto quanto este debate tem sido importante e necessário, é também importante ter em mente que isto causou danos desnecessários à capacidade da inteligência dos EUA e à diplomacia dos EUA", disse ele.

O presidente norte-americano afirmou que as informações vazadas deram a alguns países que têm históricos piores do que os Estados Unidos em direitos humanos, proteção à privacidade e liberdade de divergir de opinião margem de manobra para depreciar as políticas dos EUA.

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Ele não quis responder se consideraria a possibilidade de conceder a Snowden imunidade para não ser processado, afirmando que não pode comentar sobre procedimentos da Justiça.

Uma das recomendações do painel especial apontado pelo presidente para propor reformas ao serviço de vigilância dos EUA foi a interrupção da coleta de dados de registros de telefonemas, conhecidos como "metadata".

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Ao lhe perguntarem se adotará essa proposta, Obama indicou que há justificativa para essa coleta, mas disse que o processo poderia ser realizado de modo diferente.

Manter todos esses dados em um só lugar tornaria possível rastrear os telefonemas de um conhecido terrorista para os EUA, dando à NSA confiança de poder ficar a par de possíveis ameaças, afirmou Obama.

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(Reportagem adicional de Steve Holland e Roberta Rampton)

 

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