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ONU denuncia tortura e violência sexual contra manifestantes detidos no Chile

Conclusão da visita de integrantes do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH)ao Chile resultou em um documento que aponta "um alto número de violações graves dos direitos humanos" na repressão às manifestações populares movida pelo governo de Sebastián Piñera

(Foto: REUTERS/Pablo Sanhueza)
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Sputnik - O escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) apresentou as conclusões da visita ao Chile e disse que registrou no país "um alto número de violações graves dos direitos humanos".

"Das informações compiladas pelo ACNUDH, existem razões bem fundamentadas para sustentar que, a partir de 18 de outubro, houve um alto número de violações sérias dos direitos humanos", afirmou o relatório.

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O escritório chefiado por Michelle Bachellet também encontrou casos de "violência sexual" e "tortura" de detidos.

Além disso, o documento denuncia que as forças de segurança do governo do Chile usaram "força letal com armas de fogo" em duas situações em que seu uso não era inevitável para proteger a vida.

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"Em dois dos casos documentados pelo ACNUDH, parece que a força letal foi usada com armas de fogo, onde não era estritamente inevitável proteger a vida", afirmou o documento.

O ACNUDH também observa que a polícia chilena usou suas armas não letais de maneira inadequada e indiscriminada contra manifestantes, contrariando os princípios internacionais.

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"O ACNUDH considera que o número alarmante de pessoas com lesões nos olhos ou no rosto [aproximadamente 350] mostra que existem razões bem fundamentadas para acreditar que 'armas menos letais' foram usadas de maneira inadequada e indiscriminada, em violação da princípios internacionais para minimizar o risco de lesões", destaca o texto.

Os Carabineros do Chile (Polícia Militarizada) exercitaram a repressão contra os manifestantes durante a crise social e política, sem fazer distinção se eram pacíficos ou violentos, concluiu o ACNUDH.

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"Os Carabineros falharam repetidamente em cumprir o dever de distinguir entre manifestantes violentos e pessoas que se manifestavam pacificamente, usando força não letal quando a manifestação era pacífica, com o objetivo aparente de dispersar a manifestação ou impedir que os participantes chegassem ao ponto reunião", disse o Escritório da ONU.

O Instituto Nacional de Direitos Humanos do Chile recebeu denúncias por violações de direitos humanos após as ações da Polícia e dos militares, acusando as forças de segurança de tortura, abuso de poder, espancamentos e prisões arbitrárias.

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O Ministério Público Nacional do Chile investiga a morte de 26 pessoas, cinco delas causadas pelas mãos das Forças Armadas e da Polícia.

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