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Otan anuncia revisão de cooperação com a Rússia

Objetivo é tentar pressionar Moscou a recuar na questão da Ucrânia; Organização do Tratado do Atlântico Norte disse que suspenderá os planos para uma missão conjunta relacionada às armas químicas da Síria

A Russian serviceman guards the Belbek airport in the Crimea region March 4, 2014. A column of unarmed Ukrainian servicemen arrived at the base for negotiations with Russian troops on Tuesday, local media reported. REUTERS/Vasily Fedosenko (UKRAINE - Tags (Foto: Gisele Federicce)
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BRUXELAS, 5 Mar (Reuters) - A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) anunciou uma revisão completa de sua cooperação com a Rússia nesta quarta-feira para tentar pressionar Moscou a recuar na questão da Ucrânia e disse que suspenderá os planos para uma missão conjunta relacionada às armas químicas da Síria.

O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, disse que autoridades da aliança militar não realizarão mais encontros de alto nível com seus colegas russos, ao mesmo tempo em que intensificarão o envolvimento com as lideranças militar e civil da Ucrânia.

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"Também decidimos que nenhuma reunião civil ou militar com a Rússia acontecerá por enquanto", disse Rasmussen a jornalistas depois de uma reunião entre autoridades da Otan e da Rússia em Bruxelas.

A Otan está em negociações com a Rússia para uma possível missão conjunta para proteger um navio dos Estados Unidos que vai destruir armas químicas da Síria.

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Sob um acordo entre EUA e Rússia fechado depois que um ataque químico matou centenas de pessoas ao redor de Damasco no ano passado, o governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, deveria ter entregue mais de 1.300 toneladas de produtos químicos tóxicos em 5 de fevereiro para destruição no exterior.

A relação da Otan com a Rússia melhorou desde o fim da Guerra Fria, mas se deteriorou após a expansão da aliança de defesa para o leste a fim de acolher antigos países comunistas no Leste Europeu e na guerra na Geórgia, em 2008.

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A aliança suspendeu brevemente a sua cooperação formal sobre ameaças à segurança depois da guerra, mas retomou em 2009. Desde então, coopera com Moscou em uma variedade de áreas, incluindo a missão militar da aliança no Afeganistão, em projetos de combate às drogas no Afeganistão e no combate ao terrorismo e pirataria.

(Reportagem de Justyna Pawlak)

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