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Panama Papers: Londrinos pede renúncia de Cameron

Cerca de 5.000 pessoas se dirigiram ao hotel onde o primeiro-ministro britânico estava reunido com membros do Partido Conservador neste sábado 9 para pedir sua renúncia; David Cameron admitiu nesta semana ter se beneficiado das empresas offshore de seu pai, como revelaram os "Panama Papers"

Cerca de 5.000 pessoas se dirigiram ao hotel onde o primeiro-ministro britânico estava reunido com membros do Partido Conservador neste sábado 9 para pedir sua renúncia; David Cameron admitiu nesta semana ter se beneficiado das empresas offshore de seu pai, como revelaram os "Panama Papers" (Foto: Gisele Federicce)
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Opera MundiMilhares de pessoas protestaram em Londres, neste sábado (09/04), pedindo a renúncia do primeiro-ministro britânico, David Cameron, que admitiu nesta semana ter se beneficiado das empresas offshore de seu pai, como revelaram os "Panama Papers".

Sob o lema "termine as evasões fiscais ou renuncie", a manifestação teve a participação de 5.000 pessoas, segundo a imprensa local, que se concentraram em frente ao número 10 de Downing Street, a residência oficial do premiê.

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Os manifestantes gritavam palavras de ordem contra o primeiro-ministro, e alguns usavam chapéus panamá e camisas havaianas em referência aos "Panama Papers".

O protesto foi convocado por diferentes organizações, dentre elas a chamada Assembleia do Povo, formada por partidos de esquerda e sindicatos para combater as medidas de austeridade.

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Em entrevista à Agência Efe, o secretário da Assembleia do Povo, Sam Fairbairn, disse que Cameron e os conservadores formam um "governo de ricos". Além disso, afirmou que as autoridades são as responsáveis por problemas como no setor do aço do Reino Unido e pelas greves dos médicos residentes.

Recentemente a empresa siderúrgica Tata Steel comunicou que deverá fechar seu negócio britânico, o que causará a perda de postos de trabalho, enquanto os profissionais da saúde convocaram greves para protestar contra mudanças contratuais que o governo pretende impor.

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Da residência oficial, os manifestantes se dirigiram ao hotel onde Cameron estava reunido em um fórum com membros do Partido Conservador em Londres.

"Culpem a mim"

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No encontro com delegados do seu partido, Cameron disse que não lidou de maneira adequada com a informação revelada pelos "Panama Papers" sobre sua participação em empresas offshores de propriedade de seu pai, Ian Cameron. "Não foi uma grande semana", disse.

Cameron assumiu a responsabilidade pelo caso e afirmou que há lições para aprender a partir do episódio. "Sei que há lições a aprender e aprenderei. Não culpem o número 10 de Downing Street [sua residência oficial] ou assessores sem nome, culpem a mim", disse.

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Na quinta-feira (07/04), Cameron admitiu ter lucrado em cima da empresa offshore de seu pai, Ian Cameron. O premiê declarou ter possuído ações da companhia, chamada de Blairmore Holdings Inc, que administrava bens de famílias da elite britânica. Estas ações foram vendidas por mais de 30 mil libras (mais de R$ 150 mil) apenas quatro meses antes de Cameron ser eleito para o cargo de primeiro-ministro.

Cameron disse que publicará "em breve" as declarações de imposto de renda dos últimos anos porque quer ser "transparente". A atitude será inédita por parte de um premiê britânico.

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