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Papa pede saída para crise venezuelana

Papa Francisco pediu que os bispos venezuelanos façam o possível para estabelecer pontes entre o governo do presidente do país, Nicolás Maduro, e a oposição visando solucionar a crise interna; por meio de uma carta, Francisco se solidarizou com as "dificuldades" que todos estão atravessando e agradece pela "contínua luta em evitar qualquer forma de violência, em respeitar os direitos dos cidadãos e em defender e promover a dignidade humana e os direitos fundamentais"; "Exorto-lhes a continuar fazendo o máximo necessário para que esse caminho seja possível", completou

Papa Francisco fala na Praça São Pedro, no Vaticano. 24/2/2016. REUTERS/Max Rossi (Foto: Paulo Emílio)
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Agência Brasil - O papa Francisco pediu hoje (6) que os bispos venezuelanos façam o possível para estabelecer pontes entre o governo do presidente do país, Nicolás Maduro, e a oposição visando solucionar a crise interna, informou a Conferência Episcopal da Venezuela.

Ela publicou uma carta que o papa enviou aos bispos venezuelanos. No documento, Francisco se solidariza com as "dificuldades" que todos estão atravessando e agradece pela "contínua luta em evitar qualquer forma de violência, em respeitar os direitos dos cidadãos e em defender e promover a dignidade humana e os direitos fundamentais".

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"Igual aos senhores, estou convencido de que os grandes problemas da Venezuela só podem ser solucionados se houver vontade de estabelecer pontes, de dialogar seriamente e de cumprir com os acordos firmados. Exorto-lhes a continuar fazendo o máximo necessário para que esse caminho seja possível", diz a carta.

Dor e violência

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O papa afirmou que segue preocupado com a situação do povo venezuelano e expressou uma "profunda dor pelos enfrentamentos e pela violência". Nos últimos dias, 37 pessoas morreram e mais de 700 ficaram feridas em uma onda de protestos que tomou as ruas do país.

"A violência não ajuda a solucionar os problemas, só provoca mais sofrimento e dor", afirmou o papa, agradecendo as iniciativas dos bispos para fomentar a generosidade e a solidariedade entre os venezuelanos.

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"Queridos irmãos, quero animá-los para que não permitam que os amados filhos da Venezuela se deixem vencer pela desconfiança ou a desesperação, pois essas são doenças que penetram no coração das pessoas quando não veem perspectivas de futuro", conclui a carta.

No último dia 30 de abril, Francisco já tinha pedido ao governo e à sociedade venezuelana para colocar fim aos episódios de violência. Além disso, o papa destacou a necessidade de soluções negociadas e o respeito aos direitos humanos no país.

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