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Paraguaios decidem hoje entre continuísmo de direita ou mudança

Candidato Efraín Alegre, em ato final de campanha, é a chance da centro-esquerda conquistar o governo do país vizinho

Candidato Efraín Alegre, em ato final de campanha, é a chance da centro-esquerda conquistar o governo do país vizinho (Foto: Reinaldo)
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247, com agências - O Paraguai vai às urnas neste domingo (22) para eleger seu presidente para os próximos cinco anos.

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Dois candidatos disputam a preferência dos 4,2 milhões de eleitores: Mario Abdo Benítez, do governista Partido Colorado, e Efraín Alegre, apoiado por uma coalizão de centro-esquerda da qual participa o ex-presidente Fernando Lugo.

A família do candidato da direita, popularmente conhecido como "Marito", tem vínculos com a ditadura. "Marito" é filho de Mario Abdo, que foi secretário particular do ditador Alfredo Stroessner.

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As principais pesquisas dão até 20 pontos de vantagem a Mario Abdo Benítez sobre Efrain Alegre.

Mas uma pesquisa da consultora Ati Sneard e Associados de última hora aponta para um empate técnico e indica que a vitória de Abdo Benítez, de 46 anos, depende de uma participação de ao menos 70% da população.

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Há ainda outros oito candidatos, mas estão muito atrás nas pesquisas.

Advogado de 55 anos, Alegre tenta pela segunda vez ser eleito. Nas eleições de 2013, nas quais teve apoio apenas de seu partido Liberal, perdeu para o atual presidente por 8 pontos.

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Desta vez, conseguiu reeditar a coalizão de 2008 com a Frente Guasú (Frente Ampla) e outros agrupamentos de esquerda, que deram a vitória a Lugo, o único governante não colorado desde 1947, mas que não terminou seu mandato porque foi destituído em 2012.

Alegre propõe garantir saúde gratuita para os mais pobres e baratear as tarifas de energia para incentivar os investimentos e promover o emprego, uma tarefa pendente no Paraguai, que mantém altas taxas de informalidade.

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O ex-presidente Fernando Lugo, candidato a senador, afirmou durante a campanha que a coalizão da Frente Guasú com o Partido Liberal é uma "aliança multicor que não vai trabalhar por um só partido mas pelos 7 milhões de paraguaios".

Lugo destacou que o pedido constante dos paraguaios é ter trabalho e emprego digno, reivindicação que está contemplada no programa da coalizão.

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Tarifa reduzida de energia elétrica e saúde gratuita para todos são direitos que serão devolvidos a cada paraguaio, afirmou Lugo durante um ato da campanha eleitoral.

O ex-presidente afirmou que neste domingo, 22 de abril, o povo paraguaio tem a oportunidade de decidir a favor do projeto de um Paraguai para todos pelo voto, que é a ferramenta com que o cidadão conta para exercer seu direito de escolher viver melhor.

Lugo fez um apelo à participação popular dizendo que cada voto será fundamental e valorizou a presença dos observadores estrangeiros nas eleições como uma das maneiras de garantir a transparência e o respeito à vontade popular.

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