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Prisão de Lula é inaceitável, diz manifesto de intelectuais na França

Golpe no Brasil e prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva repercute no exterior; intelectuais franceses e forças de esquerda protestam, em um manifesto, destacando a proibição arbitrária de visitas; entre as assinaturas estão as de Jean-Marc Delaunay, coordenador do Festival das Solidariedades, Bernard Dréano, presidente do Centro de Estudos e Iniciativas de Solidariedade Internacional, e Patrick Farbiaz, da ONG Sair do Colonialismo

Golpe no Brasil e prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva repercute no exterior; intelectuais franceses e forças de esquerda protestam, em um manifesto, destacando a proibição arbitrária de visitas; entre as assinaturas estão as de Jean-Marc Delaunay, coordenador do Festival das Solidariedades, Bernard Dréano, presidente do Centro de Estudos e Iniciativas de Solidariedade Internacional, e Patrick Farbiaz, da ONG Sair do Colonialismo (Foto: Reinaldo)
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247, com L´Humanité - "O golpe de força político-judiciário que se manifesta no Brasil, com a prisão do ex-presidente Lula, e que dá sequência ao afastamento da presidenta Dilma Rousseff é inaceitável", diz um manifesto de intelectuais que circula na França, cujas primeiras assinaturas são de Nils Anderson, responsável do conselho científico da organização não governamental Sair do Colonialismo; Pierre Billaud, da Associação pela Tributação das Transações Financeiras para Ajuda aos Cidadãos (Attac); Martine Baudet, coordenadora da ONG Urgência antirracista e Por uma Democracia Inclusiva; Jean-Marc Delaunay, coordenador do Festival das Solidariedades, Bernard Dréano, presidente do Centro de Estudos e Iniciativas de Solidariedade Internacional e Patrick Farbiaz, da ONG Sair do Colonialismo.

"Exigimos a libertação de Lula e afirmamos com os movimentos sociais brasileiros: 'Não ao golpe! Fora Temer!' " - diz o manifesto.

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Por seu turno, o jornal comunista L' Humanité publicou matéria assinada pela jornalista Cathy dos Santos denunciando a proibição de visitas ao ex-presidente no cárcere da Polícia Federal em Curitiba e destacando que Lula foi condenado e preso sem provas. "Desde o dia 7 de abril, o ex-presidente do Brasil está preso em Curitiba, em detrimento da Constituição que proíbe a prisão de uma pessoa enquanto todos os recursos jurídicos não são esgotados. Doravante, o líder da esquerda e do Partido dos Trabalhadores está, por assim dizer, confinado em isolamento. Somente seus advogados e sua família têm direito a visitá-lo e, mesmo assim, apenas uma vez por semana".

O jornal denuncia o episódio em que numa gravação de áudio alguém diz que Lula deveria ser jogado do avião, no momento de sua transferência de São Paulo à capital paranaense. E repercute a decisão da juíza Carolina Lebbos, de proibir que uma comissão da Câmara dos Deputados integrada pelos deputados Paulo Pimenta, Paulo Teixeira e Wadih Damous fizesse uma verificação das condições carcerárias. A reportagem cita a declaração de um dos deputados: "Viemos não para fazer uma visita, mas para realizar uma inspeção".

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L´Humanité denuncia também a proibição das visitas do religioso Leonardo Boff e do Prêmio Nobel da Paz, Adolfo Perez Esquivel.

A reportagem termina destacando a liderança de Lula nas pesquisas sobre as eleições presidenciais e chamando a atenção para as condições em que se encontra preso: "Lula clama sua inocência numa cela de três metros por cinco. Como um pária".

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