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Rússia defende que Conselho de Segurança da ONU tenha no máximo 20 países após reforma

"Defendemos manter o Conselho de Segurança compacto", disse a assessora da Delegação Permanente da Rússia na organização, Dina Gilmutdinova

Reunião do Conselho de Segurança da ONU (Foto: REUTERS/Carlo Allegri)
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TASS - O número de países membros do Conselho de Segurança da ONU após sua reforma não deve ultrapassar 20, disse a assessora da Delegação Permanente da Rússia na organização, Dina Gilmutdinova, na reunião informal da Assembleia Geral da ONU, acrescentando que uma extensão para 25-26 membros é excessiva.

O Conselho de Segurança é composto por 15 países, dos quais cinco (Rússia, Reino Unido, China, Estados Unidos e França) são membros permanentes, enquanto outros dez são membros não permanentes eleitos por dois anos.

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"A questão da reforma do Conselho de Segurança da ONU é não só uma das mais importantes, mas também a mais complicada da agenda da organização global. Isso se deve ao fato de que se trata de um órgão que, de acordo com a Carta das Nações Unidas são, em última instância, responsáveis pela manutenção da paz e da segurança internacionais", disse a diplomata. “Presumimos consistentemente que a principal diretriz para a reforma do Conselho é torná-lo mais representativo. Os esforços de extensão do Conselho não devem afetar sua capacidade de responder com eficiência e rapidez aos desafios emergentes”, acrescentou o diplomata.

"Defendemos manter o Conselho de Segurança compacto. Seu melhor número possível não deve ultrapassar 20 Estados membros. Consideramos excessiva a proposta de aumentar o número para 25-26 membros e ainda mais feita por algumas delegações", observou ela.

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A Rússia busca tornar o Conselho de Segurança mais equilibrado, refletindo a visão moderna, que "exige que os países em desenvolvimento africanos, asiáticos e latino-americanos sejam mais envolvidos em seu trabalho", enfatizou Gilmutdinova. “Não vemos valor agregado em aumentar no Conselho de Segurança o número dos Estados mais desenvolvidos, principalmente da Europa Ocidental, que do ponto de vista da justa representatividade no corpo de todas as regiões do mundo já têm nele uma maioria infundada”, disse. 

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