Rússia denuncia concentração de tropas da Otan em suas fronteiras
A Rússia denunciou nesta sexta-feira (15) o aumento da concentração de tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) perto de suas fronteiras, que saltaram de 25 mil a 40 mil militares; de acordo como o vice-secretário do Conselho de Segurança Nacional russo, Mikhail Popov, esse incremento corresponde às tropas de resposta rápida, criadas pela aliança atlântica
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247, com Prensa Latina - A Rússia denunciou nesta sexta-feira (15) o aumento da concentração de tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) perto de suas fronteiras, que saltaram de 25 mil a 40 mil militares. De acordo como o vice-secretário do Conselho de Segurança Nacional russo, Mikhail Popov, esse incremento corresponde às tropas de resposta rápida, criadas pela aliança atlântica.
A autoridade russa se referiu nesse sentido ao deslocamento para a região das antigas repúblicas soviéticas do Báltico de vários batalhões reforçados de um grupo tático multinacional, com mil soldados cada um.
Popov mencionou também a aplicação da tática proposta pelos Estados Unidos de três mais 30, ou seja, preparar para seu emprego 30 batalhões mecanizados, 30 esquadrilhas de aviões e 30 navios de guerra, em um prazo de 30 dias.
O vice-secretário assinalou que a aliança atlântica recupera uma velha prática da época da Guerra Fria, quando os EUA e o Canadá enviavam à Europa reforços diretos para o deslocamento de grandes grupos de tropas dos países aliados para perto da fronteira russa.
A Otan cria, sobre a base de uma divisão dinamarquesa de infantaria mecanizada, o estado maior multinacional 'Norte' para atuar no flanco oriental, alerta Popov.
O chefe do Comando de Tropas Estadunidenses na Europa, general Cortis Skaparrotti, estimou que é necessário envolver forças adicionais para conter a Rússia, como parte da Iniciativa de Defesa Europeia.
As afirmações do mencionado general norte-americano são um mau sinal e podem ser uma tendência negativa, declarou o vice-chefe do comitê de Relações Internacionais do Conselho da Federação (senado russo), Vladimir Zhabarov, que afirmou que isso aumenta o perigo de conflito.
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