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Samuel Pinheiro Guimarães: Brasil somente se pacifica quando Lula for libertado

Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães declarou em entrevista à TV 247 que "o presidente Lula pode contribuir livre para resolver o problema social, pelo menos para dar um jeito nisso, nesse antagonismo social profundo"; ex-secretário-geral do Itamaraty também criticou os trâmites que levaram Lula ao encarceramento político; "Quatro indivíduos cassaram o povo brasileiro", afirmou; assista

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247 - O embaixador Samuel Pinheiro Guimarães disse que o Brasil só estará em paz quando o ex-presidente Lula for liberto de sua prisão política. Em entrevista à TV 247, ele relembrou o processo que levou Lula à prisão e criticou o então juiz responsável pelo caso e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e a turma do TRF-4 que julgou o caso triplex, condenando o ex-presidente.

"O Brasil somente se pacifica quando Lula for libertado. O Brasil somente se pacifica quando terminar a prisão em segunda instância, é um absurdo jurídico. Veja o caso do presidente Lula, ele foi condenado por um juiz de primeira instância, que não conhece sequer o linguajar jurídico. Ele diz por exemplo 'conje' em vez de 'cônjuge', ele fala 'rugas' em vez de 'rusgas', não conhece a língua portuguesa, talvez não passasse no ENEM. Esse indivíduo condena o presidente Lula sem provas, por convicção. Muito bem, vai para um Tribunal Regional que tem três juízes que são amigos desse juiz e os jornais dizem 'o Tribunal condenou'. O Tribunal não, uma turma, três indivíduos, um candidato ao Supremo. Quatro indivíduos cassaram o povo brasileiro, cassaram tirando o indivíduo da política, eles tiraram o presidente Lula da política e da vitória certa. Caçaram, portanto, o povo", afirmou o ex-embaixador.

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Samuel Pinheiro falou sobre a importância da mobilização em prol da liberdade de Lula. "O presidente Lula pode contribuir livre para resolver o problema social, pelo menos para dar um jeito nisso, nesse antagonismo social profundo. Temos que lutar, cada um de nós, no seu círculo profissional, familiar e intelectual pela democracia, pelo desenvolvimento, pela justiça social e pela soberania, tudo isso está ameaçado por este governo".

O ex-embaixador também comentou sobre o presidente Jair Bolsonaro dividir a senha de sua conta do Twitter com o filho Carlos Bolsonaro. "O presidente Bolsonaro sabe fazer campanha política, então a ideia de permanentemente estar em confronto com alguém é algo que o entusiasma e o alivia, o alivia de ter outras ideias sobre temas mais complexas. O que eu achei muito grave nessa questão foi a nota oficial dizendo que o presidente estaria sempre do lado do seu filho. O filho não tem função, não exerce nenhum papel político, o filho é um vereador. Então essa nota oficial da presidência, dizendo que o presidente sempre estará ao lado de seu filho, é algo importante politicamente, significa que o que o filho disser terá o apoio do presidente, ou pelo menos o presidente não consigo vetar. Tanto é que não veta que o filho interrompeu o acesso dele ao Twitter, o que é outra coisa extraordinária. Não sei se muitos espectadores dividem seu Twitter com seus familiares, acredito que não".

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Ele também comentou sobre o engajamento das iniciativas privadas na reforma da Previdência. "Por que todos os empresários estão tão interessados na Reforma da Previdência? Os senhores acham que os empresários se preocupam com equilíbrio fiscal? Não. O que eles não querem é pagar a contribuição previdenciária, que é um tipo de imposto. É só isto. E também consagrar essa eliminação da contribuição na Constituição, de preferência. Não tem nada a ver com equilíbrio, os empresários sabem que no final das contas essa coisa de equilíbrio fiscal da PEC 95 é maluquice, eles sabem perfeitamente disso, isso não é viável".

Samuel Pinheiro Guimarães também desabafou sobre a situação da classe mais pobre do Brasil. "Os pobres, no Brasil, já perderam tudo. Estão desempregados, ou subempregados, ou têm que sustentar alguém desempregado da sua família".

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