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Sionistas já falam abertamente em se mudar para Gaza após massacre de palestinos: "areias lindas"

Daniella Weiss, figura proeminente no movimento dos colonos israelenses, declarou ter uma lista de 500 famílias prontas para se mudar para Gaza imediatamente

Palestinos sem esperança em Gaza (Foto: Ibraheem Abu Mustafa / Reuters)
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247 - Em meio ao recente massacre de palestinos em Gaza, perpetrado por Israel, algumas vozes extremistas da direita sionista israelense começaram a ventilar a possibilidade de se mudarem para o território, conforme mostra reportagem especial da BBC.

Daniella Weiss, uma figura proeminente no movimento dos colonos israelenses, conhecida como a "avó" do movimento, declarou ter uma lista de 500 famílias prontas para se mudar para Gaza imediatamente. Weiss, líder da organização de colonos radicais Nachala, descreveu as praias de Gaza como "lindas" e afirmou que terrenos próximos à costa já estão reservados para os colonos.

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A retirada unilateral de Israel de Gaza em 2005, que resultou no desmantelamento de 21 assentamentos e na evacuação de cerca de 9.000 colonos, foi vista por muitos no movimento como uma traição do Estado e um erro estratégico. Embora a maioria dos israelenses se oponha ao reassentamento em Gaza, as recentes discussões foram impulsionadas por alguns setores extremos do governo israelense após o início da recente escalada no conflito com o Hamas. >>> LEIA TAMBÉM: Relatora da ONU fala pela 1ª vez em genocídio contra o povo palestino e pede embargo de armas para Israel

Para Daniella Weiss, a visão de um futuro para Gaza é judaica, sugerindo que os palestinos que atualmente residem no território deveriam ser incentivados a deixar a região, ainda que não haja qualquer desejo generalizado por parte deles para tal. Suas declarações levantaram preocupações sobre a possibilidade de uma limpeza étnica na região, o que ela nem sequer nega.

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Enquanto alguns membros do governo israelense, como o ministro da Segurança Nacional Itamar Ben Gvir, expressam apoio ao reassentamento em Gaza como medida de segurança, outros contestam a viabilidade e a ética dessa proposta. Enquanto isso, Gaza permanece marcada pelos recentes conflitos, com mais de 32.000 palestinos mortos e grande parte do território devastado pelos bombardeios israelenses.

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