Tentativa norte-americana de criar círculo pequeno na Ásia termina em fracasso
A persistência de independência e autonomia sempre foi um dos princípios da Asean. O bloco está ciente das tramas dos EUA
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Rádio Internacional da China - A cúpula entre os Estados Unidos e a Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), que foi adiada anteriormente, finalmente ocorreu no dia 13 deste mês.
A reunião revelou claramente a arrogância e a hegemonia dos Estados Unidos desde o início. No final de março, a Casa Branca “lançou um ataque surpresa” à Asean ao declarar unilaterlamente o horário da cúpula. Durante a reunião, o presidente norte-americano, Joe Biden, não arranjou nenhum encontro bilateral sob o pretexto de “estar preocupado”. Todos os detalhes comprovaram que os EUA não querem de fato realizar essa cúpula em comemoração aos 45 anos do estabelecimento da parceria com a Asean.
Durante a cúpula, os EUA prometeram investir um total de US$ 1,5 bilhão na região, que é uma verba pequena ao se considerar que a Asean é uma associação formada por dez países. Já há dois dias antes da cúpula, a Câmara dos Deputados norte-americana havia ratificado um projeto de lei de assistência à Ucrânia com um total de US$ 40 bilhões.
Os americanos já haviam planejado o seu destino: um total de 60 milhões de dólares será usado para os projetos marítimos, de forma a “ajudar os países parceiros a elevarem sua capacidade de defesa marítima”.
A persistência de independência e autonomia sempre foi um dos princípios da Asean. O bloco está ciente das tramas dos EUA, que por um lado, alega o respeito da posição central da Asean nos assuntos regionais, e por outro, destrói a união interna da Asean ao criar o que chamam de “pacto de segurança EUA-Austrália-Reino Unido” e “Diálogo de Segurança Quadrilateral” que envolve os EUA, Japão, Austrália e Índia. O presidente eleito das Filipinas, Ferdinand Marcos, assinalou claramente que o seu país não vai fazer aliança com nenhuma potência, e vai elaborar propriamente as políticas diplomáticas.
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