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Venezuela adia eleição presidencial e fala em ‘espírito de reconciliação’

O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) adiou a próxima eleição presidencial de 22 de abril para a segunda metade de maio depois de um pacto entre o governo socialista e alguns partidos da oposição; o pleito normalmente é realizado no final do ano, e críticos acusaram as autoridades de antecipar a votação para prejudicar a oposição e beneficiar o presidente Nicolás Maduro em sua busca pela reeleição; a principal coalizão de oposição decidiu boicotar a votação, dizendo ser uma farsa concebida para legitimar uma “ditadura”

O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) adiou a próxima eleição presidencial de 22 de abril para a segunda metade de maio depois de um pacto entre o governo socialista e alguns partidos da oposição; o pleito normalmente é realizado no final do ano, e críticos acusaram as autoridades de antecipar a votação para prejudicar a oposição e beneficiar o presidente Nicolás Maduro em sua busca pela reeleição; a principal coalizão de oposição decidiu boicotar a votação, dizendo ser uma farsa concebida para legitimar uma “ditadura” (Foto: Leonardo Lucena)
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CARACAS (Reuters) - O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) adiou a próxima eleição presidencial nesta quinta-feira de 22 de abril para a segunda metade de maio depois de um pacto entre o governo socialista e alguns partidos da oposição.

As eleições presidenciais na Venezuela normalmente são realizadas no final do ano, e críticos acusaram as autoridades de antecipar a votação para prejudicar a oposição e beneficiar o presidente Nicolás Maduro em sua busca pela reeleição.

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A principal coalizão de oposição decidiu boicotar a votação, dizendo ser uma farsa concebida para legitimar uma “ditadura”.

Os dois adversários mais fortes de Maduro, Leopoldo López e Henrique Capriles, estão impedidos de concorrer.

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Mas Henri Falcón, outro líder opositor proeminente, rompeu com a coalizão e lançou sua candidatura, consolidando uma cisão prejudicial nas fileiras oposicionistas e aumentando as chances de Maduro conquistar mais um mandato de seis anos.

Falcón, um ex-governador de 56 anos, ainda acredita que pode vencer tirando proveito da insatisfação generalizada com o governante Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), causada pela grave crise econômica enfrentada pelo país.

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Mas apoiadores da oposição dos campos de López e Capriles o acusaram de se vender e estão estimulando os eleitores a se absterem.

“Infelizmente Falcón sucumbiu à tentação de participar e jogar o jogo da ditadura”, disse Juan Pablo Guanipa, líder do partido Primeiro Justiça de Capriles.

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Enquanto isso os Estados Unidos estão cogitando impor sanções contra o governo Maduro devido ao que dizem ser condições injustas para a votação presidencial.

Jorge Rodriguez, autoridade de alto escalão do governo, disse nesta quinta-feira que o acordo do partido Avanço Progressista de Falcón e alguns outros movimentos é prova de um espírito de reconciliação.

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“A Venezuela é um modelo de democracia para todo o mundo”, afirmou ele aos repórteres na sede do CNE.

Luis Romero, que comanda a sigla de Falcón, disse que a única maneira de se obter mudanças é através das urnas, e não de protestos semelhantes aos que causaram quase 130 mortes no ano passado.

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Contrariando o consenso da maioria dos analistas, várias pesquisas mostraram que Falcón de fato tem chance de derrotar Maduro.

O CNE informou que anunciará a data exata da eleição presidencial de maio posteriormente, e acrescentou que as votações para as legislaturas estaduais acontecerão na mesma ocasião.

Reportagem adicional de Corina Pons

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