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Mundo

Venezuela se prepara para eleições parlamentares

Quase 20 milhões de venezuelanos devem comparecer às urnas, neste domingo (6), na Venezuela, para eleger 167 deputados que formarão a nova Assembleia Nacional, pelos próximos cinco anos; o mandato começa no dia 5 de janeiro do ano que vem; o pleito tende a ser acirrado; de um lado, está o Grande Polo Patriótico (GPP), encabeçado pelo presidente Nicolás Maduro, e do outro, a oposição, a Mesa da Unidade Democrática; Maduro pede que o sistema socialista impulsionado por Hugo Chávez seja defendido nas eleições, enquanto a MUD convoca os eleitores a proporcionar uma mudança política na Venezuela

Quase 20 milhões de venezuelanos devem comparecer às urnas, neste domingo (6), na Venezuela, para eleger 167 deputados que formarão a nova Assembleia Nacional, pelos próximos cinco anos; o mandato começa no dia 5 de janeiro do ano que vem; o pleito tende a ser acirrado; de um lado, está o Grande Polo Patriótico (GPP), encabeçado pelo presidente Nicolás Maduro, e do outro, a oposição, a Mesa da Unidade Democrática; Maduro pede que o sistema socialista impulsionado por Hugo Chávez seja defendido nas eleições, enquanto a MUD convoca os eleitores a proporcionar uma mudança política na Venezuela (Foto: Leonardo Lucena)
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Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil 

Quase 20 milhões de venezuelanos devem comparecer às urnas, neste domingo (6), na Venezuela, para eleger 167 deputados que formarão a nova Assembleia Nacional, pelos próximos cinco anos. O mandato começa no dia 5 de janeiro do ano que vem. Para as eleições serão habilitados 14,5 mil centros de votação e 40,6 mil mesas eleitorais em todo o território.

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As eleições tendem a ser acirradas. De um lado, está o Grande Polo Patriótico (GPP), encabeçado pelo presidente Nicolás Maduro, e do outro, a oposição, a Mesa da Unidade Democrática. Maduro pede que o sistema socialista impulsionado por Hugo Chávez seja defendido nas eleições, enquanto a MUD convoca os eleitores a proporcionar uma mudança política na Venezuela.

Neste sábado (5), Maduro reúne-se com representantes internacionais que acompanham o processo eleitoral. As delegações começaram a chegar no país em novembro e são formadas pela União de Nações Sul-Americanas (Unasul), pela Comissão de Especialistas Eleitorais Latino-Americanos (CEELA), ex-presidentes e intelectuais, que acompanharam as auditorias e a campanha eleitoral. Eles estarão presentem também amanhã, com o objetivo de garantir a transparência do processo eleitoral.

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Segurança

A Força Armada Nacional Bolivariana (Fanb) vai atuar para garantir que as eleições parlamentares na Venezuela transcorram com um clima cívico e democrático, segundo o ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino. Haverá um reforço de 25 mil homens, somados aos 163 mil já encarregados da segurança.

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A intenção é que episódios de violência e de não reconhecimento de processos eleitorais, como os que ocorreram no passado, não se repitam no país. No início de 2014, uma série de manifestações no país resultaram em 43 mortos e mais de 800 feridos.

O Conselho Nacional Eleitoral venezuelano determinou que nenhuma entidade pode divulgar projeções sobre as eleições deste domingo, pois o processo entra em etapa de reflexão prévia. A medida se estende a meios de comunicação, organizações políticas e particulares. O resultado oficial será divulgado pelo próprio Conselho.

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Autoridades venezuelanas e também integrantes da missão de acompanhamento da Unasul fazem um apelo à população para que votem de maneira pacífica e que respeitem os princípios democráticos. Também pedem aos partidos que concorrem no sulfrágio que aceitem os resultados que serão divulgados na noite de amanhã.

No Brasil

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A Venezuela foi tema de encontro entre a presidenta Dilma Rousseff e o presidente eleito da Argentina, Mauricio Macri, sexta-feira (4), em Brasília. Macri disse que ambos estão preocupados com as eleições legislativas na Venezuela e com a defesa da democracia e dos direitos humanos.

Eleito no último dia 22 após derrotar o candidato da presidenta Cristina Kirchner, Macri anunciou que irá pedir a aplicação da chamada “cláusula democrática” do Mercosul para pedir a exclusão da Venezuela do bloco. Dilma já se manifestou contrária à proposta e disse que a aplicação da cláusula precisa de fatos, não pode ser usada baseada em hipóteses.

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“Não sinto que tenhamos posições tão distintas. Ambos países, ambos dirigentes, ambas equipes de governo têm um compromisso irrefutável com a democracia, com a defesa dos direitos humanos e da liberdade. Vamos acompanhar o que vai acontecer dia 6, porque há uma enorme tensão na Venezuela. Esperamos que a democracia vença”, afirmou Macri. “Há uma preocupação, que, claro, cada um expressa com seu estilo e sua maneira, mas, no fundo, compartilhamos os mesmos valores, isso não se discute”, acrescentou o presidente eleito.

*Com informações da Prensa Latina e da Ansur

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