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Mundo

Violência e mentiras: as duas armas da direita na América Latina

Jornalista espanhol radicado na Bolívia, correspondente do sítio de internet cubano Cubadebate, analisa as armas com que atualmente a direita ataca as forças progressistas na América Latina

Manifestantes em protesto contra o governo do presidente Nicolás Maduro, em Caracas, Venezuela. 11/04/2017 REUTERS/Christian Veron (Foto: Reinaldo)
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247, com Cubadebate, por Patricio Montesinos - A violência e as mentiras são hoje as duas armas principais utilizadas pela direita internacional e particularmente a deste hemisfério para pretender destronar os governos progressistas que em Nossa América resistem à atual investida neoliberal orquestrada desde os Estados Unidos.

Os mal chamados "golpes suaves" aplicados há poucos anos no Paraguai e no Brasil parecem já não estar muito na moda, a julgar pelos fatos mais recentes. Agora os preferidos de Washington e da oligarquia regional são evidentemente os "golpes de rua", experimentados primeiro na Venezuela, com as denominadas guarimbas [barricadas a partir das quais grupos organizados praticam atos violentos], e nas últimas semanas em uma versão quase idêntica, na Nicarágua.

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Chama a atenção que os protagonistas desses "golpes de rua" não têm caras visíveis, nem sequer de supostos opositores que buscam liderança política. São jovens, em sua maioria com potencial delitivo, que esconden seus rostos e os daqueles que realmente lhes pagam para praticar atos de destruição, assassinar seus próprios compatriotas e criar o caos.

Portam "armas rústicas", sim, mas atenção, causam danos e mortes similares às das armas convencionais, e certamente são financiadas e construídas fora do território onde são usadas.

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Enquanto eles destroem e criam terror, a oligarquia através dos grandes meios de comunicação que controla, e das redes sociais, se encarrega de propagar mentiras e mais mentiras. Denominam de rebeldes os violentos e acusam os governos populares de reprimir os "opositores pacíficos".

Denigrem reiteradamente as autoridades e as qualificam de autoritárias e antidemocráticas embora tenham chegado ao poder depois de derrotar débeis partidos conservadores em eleições justas, como são os casos da Venezuela bolivariana e da Nicarágua sandinista.

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Repetem tanto essas falsiades que até alguns iludidos, ingênuos ou mal intencionados dentro das fileiras progressistas assumen posturas críticas e nada construtivas que prejudicam a imprescindível unidade de que a Pátria Grande necessita para evitar que novamente a convertam no quintal dos Estados Unidos.

Venezuela e Nicarágua são no momento duas peças-chave a derrubar na América Latina e Caribe para que Washington recupere seu domínio na região, como também é a Bolívia, pelo que é vital cerrar fileiras na defesa dessas nações soberanas e independentes.

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Somente a unidade e a solidariedade podem derrotar os claros propósitos dos Estados Unidos, que se encontram empenhados a fundo para impedir que a Colômbia viva definitivamente em paz, que o ex-presidente Lula seja candidato e triunfe nas eleições presidenciais brasileiras deste ano e que André Manuel Lopez Obrador faça o mesmo nas eleições mexicanas de 1º de julho próximo.

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