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Poder

Aliados oferecem 'poder político real' a partidos em 'governo Temer'

Os ex-ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco e os ex-deputados Rodrigo Rocha, Geddel Vieira Lima e Sandro Mabel têm oferecido mais do que cargos a partidos que compõem a base de Dilma Rousseff, como o PR, PP e PSD; eles acenam com "poder político real" para influenciar diretamente decisões em um eventual governo do vice-presidente Michel Temer; as conversas se intensificaram nas últimas semanas; declaração de Temer de um "semiparlamentarismo" também reforça tese de poder compartilhado

03/09/2015 - 03-09-2015 Vice-presidente Michel Temer participa agora de debate sobre política em São Paulo. Foto: Romério Cunha (Foto: Valter Lima)
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247 - Os ex-ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco e os ex-deputados Rodrigo Rocha, Geddel Vieira Lima e Sandro Mabel têm oferecido mais do que cargos a partidos que compõem a base de Dilma Rousseff, como o PR, PP e PSD. Eles acenam com "poder político real" para influenciar diretamente decisões em um eventual governo do vice-presidente Michel Temer. As conversas se intensificaram nas últimas semanas.

Como argumentos, os aliados do vice-presidente citam os estilos diferentes de Dilma e Temer na convivência política; a ampliação de espaços no governo, e a garantia de que os compromissos assumidos serão cumpridos. Sempre “muito discreto”, contam os políticos que tiveram encontros recentes com o vice, Temer fala em respeito ao Parlamento e cita que irá incorporar aos programas dos ministérios as emendas dos deputados, garantindo sua execução, e fazendo sair do papel a obrigação de o governo cumprir o orçamento que for aprovado pelo Congresso — levando ao que ele próprio chamou na sexta-feira de “semiparlamentarismo”.

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Nos últimos 15 dias, o vice conversou com presidentes de partidos da base aliada, como Marcos Pereira, do PRB; dirigentes do PSB e até o presidente do oposicionista Solidariedade, Paulo Pereira da Silva. Além das sinalizações de compartilhamento do poder, integrantes da base relatam que interlocutores de Temer já começaram a fazer acenos com cargos em um eventual governo do peemedebista.

O que mais tem atraído a atenção dos parlamentares é a possibilidade de ter um presidente de postura menos hostil do que Dilma. Deputados relembram nas conversas a relação que tinham com Temer nas três vezes em que ele presidiu a Câmara e acreditam que seu estilo “educado”, “gentil” e “agradável” integrará os aliados.

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