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Alves: ‘Lealdade a partido é maior do que ao governo’

Depois de votar, na noite de ontem, contra o veto da presidente Dilma sobre o projeto que isenta Estados e municípios de desonerações do governo federal, presidente da Câmara justifica: "Há 42 anos eu voto com o meu partido, acho que tenho esse traço de lealdade e fidelidade com o partido"; questionado se essa lealdade é maior do que a dedicada ao governo, Henrique Alves (PMDB-RN) respondeu: "Sempre será maior do que a qualquer governo"; seu voto foi seguido por quase toda a bancada do PMDB, maior aliado do Planalto

Depois de votar, na noite de ontem, contra o veto da presidente Dilma sobre o projeto que isenta Estados e municípios de desonerações do governo federal, presidente da Câmara justifica: "Há 42 anos eu voto com o meu partido, acho que tenho esse traço de lealdade e fidelidade com o partido"; questionado se essa lealdade é maior do que a dedicada ao governo, Henrique Alves (PMDB-RN) respondeu: "Sempre será maior do que a qualquer governo"; seu voto foi seguido por quase toda a bancada do PMDB, maior aliado do Planalto (Foto: Gisele Federicce)
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247 – Depois de votar contra um veto da presidente Dilma Rousseff na noite desta terça-feira, em sessão no Congresso, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), declarou nesta manhã que sua lealdade ao partido "sempre será maior do que a qualquer governo". Seu voto sobre o projeto que isentava Estados e municípios de desonerações promovidas pelo governo federal foi seguido por praticamente toda a bancada do PMDB, maior partido da base aliada do Planalto.

"Podemos ter direito de discordar, de apoiar, essa questão [do veto] é fundamental para Estados e municípios, foi a posição da bancada, a bancada tomou por unanimidade essa posição. E há 42 anos eu voto com o meu partido, acho que tenho esse traço de lealdade e fidelidade com o partido", disse Alves. Questionado se a lealdade à legenda era maior do que ao governo, respondeu: "Sempre será maior do que a qualquer governo".

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Apesar de nenhum dos 50 vetos da presidente Dilma terem sido derrubados ontem, inclusive em temas polêmicos como o Ato Médico e o artigo que retira do cálculo dos repasses dos fundos de Participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM) as desonerações feitas pela União, outros partidos da base registraram votos rebeldes, como o PTB e o PSB do governador Eduardo Campos, provável opositor de Dilma nas eleições presidenciais de 2014.

Como tem noticiado o 247, o PMDB, apesar de ser o maior aliado, parece derrubar a presidente na Cova dos Leões, uma vez que tem liderado ações no Congresso que desagradam o Planalto. O campeão da rebeldia é o líder do partido na Câmara, o deputado Eduardo Cunha (RJ), que prejudicou a aprovação da MP dos Portos e demonstra claramente não ser um aliado com quem se pode contar. No partido, corre até um questionário entre os parlamentares com a seguinte consulta: o partido do vice Michel Temer deve ou não manter seu apoio à presidente Dilma em 2014? Tudo indica que, com a relação desgastada, esse é um casamento que chegou ao fim.

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