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Amorim: general Mourão tem revelado bom senso

"Eu acho que nessa situação que a gente está vivendo, ter bom senso já é ser progressista", afirmou o ex-chanceler Celso Amorim em entrevista à TV 247; ele ressalta que não concorda com as posições do vice-presidente, general Hamilton Mourão, mas enxerga suas atitudes "com o mínimo de realismo"; assista

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247 - O ex-chanceler e ex-ministro das Relações Exteriores e da Defesa, Celso Amorim, afirmou enxergar as atitudes do vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, com o mínimo de pragmatismo e realismo.

"Eu acho que nessa situação que a gente está vivendo, ter bom senso já é ser progressista, e eu acho que o general Mourão tem revelado bom senso. Não estou dizendo que estou de acordo com as posições dele. Ele tem defendido teses neoliberais e reforma da Previdência, coisas que eu particularmente não concordo, mas ele vê as coisas com o mínimo de pragmatismo e realismo", disse o ex-ministro.

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Para ele, a política pragmática do vice-presidente e dos outros militares que compõem o governo é melhor do que as loucuras do presidente Jair Bolsonaro e companhia. "Eu acho que o general Mourão e outros militares têm defendido posições de bom senso no contexto atual, dentro da relatividade. Nenhum deles é de esquerda certamente, nenhum deles é progressista no sentido que eu dou à palavra, mas têm bom senso e pragmatismo, então é melhor que essa loucura. Essa loucura vai colocar não só a política externa como a imagem do Brasil na fogueira".

Celso Amorim também opinou sobre outros temas durante a entrevista, um deles foi a declaração de Mourão nos Estados Unidos sobre a parceria estratégica entre China e Brasil. "Ele sabe, e os outros deviam saber, que a China não só é a nossa maior parceira como vai continuar a ser. A questão é saber se a gente quer aproveitar isso ou não".

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Outra questão comentada pelo ex-chanceler foi a queda de popularidade de Bolsonaro entre os brasileiros. "Por que ele é tão mal avaliado? É porque não reflete o povo brasileiro, não reflete o sentimento do povo brasileiro essa atitude belicosa, conflitiva, submissa aos Estados Unidos... o brasileiro não fica feliz com isso, não se sente satisfeito e sente que é uma coisa que gera muita instabilidade".

Sobre uma possível invasão militar na Venezuela por parte dos EUA e Brasil, Amorim não acredita que o Brasil apoiará esta medida com o uso das Forças Armadas. "É uma posição bastante cautelosa. Eu acho que até os Estados Unidos devem estar pensando em outra estratégia, eles estão querendo sim derrubar o Maduro e vão continuar querendo e vão querer um apoio externo para legitimar. Então o Brasil empregar forças acho muito duvidoso que ocorra mas o apoio, mesmo que diplomático do Brasil, ajuda a legitimar. Não creio que o Brasil se envolva em uma aventura militar que quebraria uma tradição de quase 150 anos".

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