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Ao invés de defender a Constituição, presidente do STF defende sua "desidratação"

Durante evento com banqueiros nesta segunda-feira, 12, Dias Toffoli disse ser favorável à "desidratação da Constituição Federal", defendeu a retirada do artigo 192 da Carta, que trata do sistema financeiro nacional e defendeu o governo de Jair Bolsonaro

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247 - O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, defendeu nesta segunda-feira, 12, que a Constituição de 1988 seja "desidratada". 

Durante participação de cerca de uma hora e meia na 20ª Conferência Anual Santander, o magistrado falou por pelo menos cinco vezes sobre a necessidade de se tirar da carta magna temas pertinentes, por exemplo, à economia. "Sou a favor da desidratação da Constituição Federal", disse o ministro do STF durante sessão de perguntas e respostas no evento.

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"A quantidade de informações presentes na Constituição leva tudo ao STF. Se tudo vai parar no Supremo, é o fracasso da sociedade, não a solução", defendeu. "Menos Constituição é menos judicialização", defendeu o ministro em evento com banqueiros na capital paulista.

"Toda reforma da Constituição traz mais peso, maior judicialização. Toda a vida das pessoas vai parar no Judiciário", explicou. "Resguardadas as garantias fundamentais, o que mais precisa estar na Constituição?", questionou.

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Dias Toffoli defendeu que a reforma tributária faça “a revogação” do artigo 192 da Constituição do Brasil que trata do sistema financeiro nacional e defendeu o governo de Jair Bolsonaro. 

"O Supremo tem que ter autocontrole e respeitar os outros poderes. Temos que respeitar resultado das urnas, que foi o resultado de 2018. A sociedade tem pressa e quer resultados e serviços públicos funcionando", defendeu o ministro.

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