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Após comissão dos supersalários, Padilha diz que vai devolver parte do seu

Depois que veio à tona o embate sobre supersalários, por conta da criação de uma comissão especial sobre o tema no Senado, o ministro da Casa Civil, que recebe um salário de R$ 30 mil como ministro e uma aposentadoria de R$ 20 mil, diz que, apesar de seu vencimento ser legal, não se sente confortável em receber acima do teto e vai renunciar a uma parte, para que o valor fique dentro do teto constitucional, que é de R$ 30,9 mil; só agora, ministro?

Brasília - Ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha durante coletiva de imprensa sorbe a previdência social (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) (Foto: Paulo Emílio)
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247 - Após os primeiros embates sobre os supersalários surgirem por conta da criação de uma comissão especial no Senado sobre o tema, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que irá renunciar a uma parcela do seu salário de maneira que os vencimentos fiquem dentro do teto constitucional para agentes e servidores púbicos.

"Vou manter a minha aposentaria e vou renunciar à parte dos proventos que ultrapasse o teto constitucional", disse. Padilha, que tomou posse em julho deste ano, recebe salário de R$ 30,9 mil, além de uma aposentadoria próxima de R$ 20 mil, referente aos mandatos de deputado federal que exerceu. O teto constitucional é de R$ 30,9 mil.

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Além dele, os ministros da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, e do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, também recebem vencimentos acima do teto.

Padilha disse, ainda, que apesar dos vencimentos serem legais, ele não se sente confortável em continuar recebendo acima do teto já que é "ministro de um governo que está promovendo ajustes, que está buscando fazer com que as contas públicas sejam palatáveis e possam ser suportadas pela população".

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"Não me sinto confortável, mesmo que absolutamente legal, eu não me sinto confortável em continuar recebendo valor acima do teto", disse Padilha nesta sexta-feira (18) em entrevista à Rádio Gaúcha. Ele destacou, ainda, que a "decisão é pessoal e irrevogável".

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