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Às vésperas de depor na CPI, Wajngarten é hostilizado pelo Planalto e pode ser uma 'bomba' contra o governo

O ex-poderoso chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) irá à CPI na quarta: espera-se um depoimento explosivo

Fabio Wajngarten e a CPI da Covi (Foto: ABr | Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - A poucos dias de se sentar diante dos senadores na CPI da Covid, na quarta-feira (12), Fabio Wajngarten virou persona non grata no Palácio do Planalto, segundo o colunista Lauro Jardim

A avaliação é que o ex-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) “falou demais sobre suas estranhas tratativas para comprar vacinas” e atacou o ex-ministro da Saúde, general Henrique Pazuello, de forma que fragilizou o governo.

Nas duas últimas semanas, Wajngarten andou procurando alguns ministros. Foi ignorado. Segundo o colunista Ricardo Noblat, “é tal a irritação do general Luiz Eduardo Ramos, chefe da Casa Civil, com o publicitário Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do governo, que a ele só se refere como ‘idiota, imbecil’”.

De personalidade explosiva,  Wajngarten é visto como alguém que poderá perder os limites na CPI, ao contrário do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e comprometer-se e ao governo. 

Os senadores avaliam a possibilidade de o ex-chefe da Secom ser o primeiro a ter o sigilo bancário quebrado na CPI.

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