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Candidato que se apresenta como 'centro', Moro aparece na extrema direita no GPS das redes

Ferramenta lançada para monitorar o debate político no Twitter, GPS Ideológico apontou que, apesar de Sérgio Moro se apresentar como uma possível candidato presidencial de "centro", o ex-ministro teve no ano passado a maior parte dos seus seguidores posicionada nos pontos mais extremos da direita

Sérgio Moro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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247 - Ferramenta lançada em 2019 para monitorar o debate político no Twitter, o GPS Ideológico, da Folha de S.Paulo, revela o campo ideológico de cada político e de cada usuário na rede social. Conforme mostra o gráfico, Sérgio Moro, ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, aparece como de "extrema direita", ao lado do atual presidente e de Silas Malafaia - e não ao "centro", como ele tenta se vender.

Isso porque a maior parte de seus seguidores estava posicionada nos pontos mais extremos da direita no ano passado. Com algumas pautas extremistas, como a pena de morte para bandidos, Wilson Witzel, governador afastado do Rio, também tem boa parte dos seguidores mais à extrema direita. Posteriormente, tanto ele quanto o ex-juiz foram ganhando mais seguidores ao centro porque passaram a criticar Bolsonaro.

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De acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo, a posição dos influenciadores é calculada a partir do perfil de 1,7 milhão de usuários do Twitter no Brasil, com interesse em política (foram excluídas contas que um modelo matemático classificou como possíveis robôs).

Moro deixou o governo apontando crime de responsabilidade de Bolsonaro, ao denunciar tentativa de interferência na Polícia Federal. Witzel foi afastado do cargo pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em agosto, acusado de envolvimento com irregularidades em contratos na saúde.

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A ferramenta captou, por exemplo, que seguidores do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) também seguem o senador Flávio Bolsonaro e o jornalista Alexandre Garcia. Esses ficam próximos no gráfico. Esses usuários, como é lógico, não seguem contas como do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), da comentarista Gabriela Prioli e do cantor Emicida. Esses três ficam próximos no GPS Ideológico, posicionados à esquerda.

O PSOL fica à esquerda do Partido dos Trabalhadores, segundo análises políticas, mas curiosamente, no GPS Ideológico, o candidato a prefeito de São Paulo Jilmar Tatto (PT) está à esquerda do seu concorrente Guilherme Boulos (PSOL). Uma possível explicação é o tamanho das contas. O petista tem apenas 12 mil seguidores considerados e o líder do MTST, ex-candidato a presidente, tem mais de um milhão.

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