CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Poder

Cardozo: Temer jamais teria legimitidade

"Qualquer governo que nasça, não importa se o presidente é o vice ou o Eduardo Cunha, sem vir das urnas ou com base constitucional, não tem legitimidade", afirma o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, responsável pela defesa da presidente Dilma no processo de impeachment que tramita na Câmara; segundo ele, é um "tiro no pé" acreditar que o vice-presidente Michel Temer (PMDB) seja capaz de reconquistar a confiança de investidores no Brasil; "Não existe segurança jurídica interna ou externa nem previsibilidade em um país quando temos uma ruptura dessa forma, especialmente quando a sociedade esta dividida. Se o impeachment passar, não há estabilidade possível"

"Qualquer governo que nasça, não importa se o presidente é o vice ou o Eduardo Cunha, sem vir das urnas ou com base constitucional, não tem legitimidade", afirma o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, responsável pela defesa da presidente Dilma no processo de impeachment que tramita na Câmara; segundo ele, é um "tiro no pé" acreditar que o vice-presidente Michel Temer (PMDB) seja capaz de reconquistar a confiança de investidores no Brasil; "Não existe segurança jurídica interna ou externa nem previsibilidade em um país quando temos uma ruptura dessa forma, especialmente quando a sociedade esta dividida. Se o impeachment passar, não há estabilidade possível" (Foto: Leonardo Lucena)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - "Qualquer governo que nasça, não importa se o presidente é o vice ou o Eduardo Cunha, sem vir das urnas ou com base constitucional, não tem legitimidade", afirma o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, responsável pela defesa da presidente Dilma Rousseff (PT) no processo de impeachment que tramita na Câmara Federal. Segundo ele, é um "tiro no pé" acreditar que o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), seja capaz de reconquistar a confiança de investidores no Brasil e de tirar o país da lona.

"Não existe segurança jurídica interna ou externa nem previsibilidade em um país quando temos uma ruptura dessa forma, especialmente quando a sociedade esta dividida. Se o impeachment passar, não há estabilidade possível", disse Cardozo à Veja. "Prevejo um cenário conflituoso e insuperável se houver essa ruptura institucional. O novo governo, se assumir, é ilegítimo. Enquanto houver a crise de legitimidade, é um conflito permanente. Não importa se o golpe é nas armas ou se o golpe é na retórica. Golpe de estado não resolve problema econômico nem instabilidade institucional. Só agrava".

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Para Cardozo, "os fatos são absurdos". "O relatório do deputado Jovair Arantes não para em pé. É como disse o secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos) Luís Almagro: não há base para o impeachment. Você imagina que um governo que nasça dessa forma vá dar segurança a investidores internacionais? Um país que afasta o seu presidente sem nenhum argumento consistente dá segurança jurídica para que se invista no país? Dá segurança interna? Nenhuma".

O ministro-chefe da AGU afirmou, ainda, que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, "abriu o processo de impeachment por vingança". "Não posso concordar com pessoas que articulem o rompimento da institucionalidade".

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

 

 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

 

 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO