CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Poder

Centrais pedem a Maia que reforma da Previdência não seja votada este ano

Representantes das centrais sindicais reuniram-se hoje (7) com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, para pedir que a reforma da Previdência não seja votada este ano. A previsão é que a matéria comece a ser discutida no dia 19; "Não há possibilidade nenhuma de esse assunto que a maioria da sociedade ainda não compreendeu direito e quem compreendeu sabe que será prejudicial se for votado. É preciso retirar da pauta e fazer um amplo debate com a sociedade", disse a vice-presidente da CUT, Carmen Helena Ferreira Foro

Representantes das centrais sindicais reuniram-se hoje (7) com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, para pedir que a reforma da Previdência não seja votada este ano. A previsão é que a matéria comece a ser discutida no dia 19; "Não há possibilidade nenhuma de esse assunto que a maioria da sociedade ainda não compreendeu direito e quem compreendeu sabe que será prejudicial se for votado. É preciso retirar da pauta e fazer um amplo debate com a sociedade", disse a vice-presidente da CUT, Carmen Helena Ferreira Foro (Foto: Aquiles Lins)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Agência Brasil - Representantes das centrais sindicais reuniram-se hoje (7) com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, para pedir que a reforma da Previdência não seja votada este ano. A previsão é que a matéria comece a ser discutida no dia 19.

As centrais pedem que a questão seja bem discutida com a sociedade nas eleições e que fique a cargo do próximo governo. A reunião ocorreu na residência oficial de Maia em Brasília.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

"Na medida em que [a reforma] tiver uma derrota acachapante na Câmara, com certeza as bolsas vão cair, o dólar vai subir, será muito ruim para a economia. É bom para o Brasil que a discussão seja feita nas próximas eleições", defendeu o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical (SD-SP).

"Não há possibilidade nenhuma de esse assunto que a maioria da sociedade ainda não compreendeu direito e quem compreendeu sabe que será prejudicial se for votado. É preciso retirar da pauta e fazer um amplo debate com a sociedade", disse a vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Carmen Helena Ferreira Foro.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Participaram da reunião além da Força Sindical e da CUT, representantes da Nova Central Sindical de Trabalhadores, União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB). De acordo com os participantes, Maia reforçou o que já havia dito à imprensa, que colocará a reforma para votação caso haja votos suficientes para a aprovação.

Na segunda-feira (5), o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse que o governo precisa de cerca de mais 40 votos para aprovar a reforma da Previdência na Câmara dos Deputados e que conseguirá alcançar o total necessário – 308 votos – até o dia da votação, em fevereiro.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Déficit

De acordo com a Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda, considerando os dois regimes, o próprio e o geral, a Previdência acumulou um déficit em 2017 de R$ 268,799 bilhões.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O governo defende a reforma da Previdência como fundamental para o equilibrio das contas públicas. A reforma propõe a adoção de uma idade mínima - de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres - e regras de transição com intuito de equilibrar as contas públicas para os próximos anos. Conforme a proposta, trabalhadores do setor privado e servidores públicos deverão seguir as mesmas regras, com um teto de R$ 5,5 mil para se aposentar, e sem a possibilidade de acumular benefícios. Para trabalhadores rurais, idosos e pessoas com deficiência sem condições de sustento as regras não sofrerão mudanças.

Aprovada, ainda este ano, segundo a Secretaria da Previdência, a reforma poderá conferir uma redução do déficit do INSS em 2018 de R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Ontem (6), o presidente Michel Temer admitiu ceder em trechos da reforma proposta.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO