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CPI no Paraguai pode atingir PSL e clã Bolsonaro

O Congresso do Paraguai criou uma CPI para apurar a atuação do presidente Mario Abdo Benítez no acordo sobre a venda de energia de Itaipu. A CPI investigará supostos privilégios à empresa brasileira Léros, ligada ao empresário Alexandre Giordano, suplente do senador Major Olímpio (PSL-SP). Para garantir a exclusividade à Leros, o clã Bolsonaro foi associado à empresa

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247 - O Congresso do Paraguai criou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a atuação do presidente Mario Abdo Benítez e do vice-presidente Hugo Velázquez no acordo de renegociação da venda de energia de Itaipu, na fronteira entre Brasil e o país vizinho. A CPI investigará supostos privilégios à empresa brasileira Léros, ligada ao empresário Alexandre Giordano, suplente do senador Major Olímpio (PSL-SP), do mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro.

Pelo acordo, que havia sido cancelado, o Paraguai pagaria mais caro pela energia proveniente de Itaipu. Benítez é acusado de traição à pátria por ter assinado com o Brasil um documento que aumenta custos com energia em US$ 200 milhões por ano.

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De acordo com o senador Eusebio Ramón Ayala, do Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA), nomeado para compor a comissão, há indícios de que a Léros recebeu tratamento preferencial em relação às demais empresas que demonstraram interesse à Administração Nacional de Eletricidade (Ande, a Eletrobrás paraguaia) em intermediar a venda da energia excedente para o país vizinho.

“Vamos investigar a ata (que sacramentou o acordo), todo o trabalho prévio, consequências e conexões com a Léros”, disse Ayala, integrante da oposição, ao jornal O Estado de S.Paulo.

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No Brasil, a Bancada do PT na Câmara dos Deputados protocolou uma representação na Procuradoria-Geral da República contra Bolsonaro, o chanceler Ernesto Araújo e o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, general Joaquim Silva e Luna. Parlamentares querem que a PGR investigue denúncias sobre irregularidades na renegociação sigilosa.

A petição ressalta que, "segundo denúncias de jornais paraguaios, houve pressão de lobistas de empresas brasileiras comercializadoras de energia, para que se retirasse do acordo uma cláusula que possibilitaria que a empresa estatal paraguaia ANDE pudesse comercializar o excedente de energia não utilizado pelo Paraguai diretamente no mercado livre do Brasil".

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