Com intensificação da crise, Temer expande núcleo conselheiros próximos
Com o agravamento da crise política, Michel Temer passou a consultar com mais frequência aliados que, antes, mesmo fazendo parte do governo, tinham menos “protagonismo”; Temer tem feito, pelas manhãs, uma espécie de reunião de coordenação política com seus novos “conselheiros”; dazem parte do grupo os ministros Torquato Jardim (Justiça), Raul Jungmann (Defesa) e Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional). Os três, juntamente com os ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral) e Eliseu Padilha (Casa Civil) – os mais próximos de Temer – têm ajudado a definir as estratégias e ações do Palácio do Planalto
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247 - Para tentar responder ao agravamento da crise política, Michel Temer passou a consultar com mais frequência aliados que, antes, mesmo fazendo parte do governo, tinham menos “protagonismo”. Temer tem feito, pelas manhãs, uma espécie de reunião de coordenação política com seus novos “conselheiros”.
Fazem parte do grupo os ministros Torquato Jardim (Justiça), Raul Jungmann (Defesa) e Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional). Os três, juntamente com os ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral) e Eliseu Padilha (Casa Civil) – os mais próximos de Temer – têm ajudado a definir as estratégias e ações do Palácio do Planalto.
As informações são de reportagem do Estado de S.Paulo.
"De fora do governo, Temer conta, diariamente, com a ajuda do criminalista Antônio Claudio Mariz de Oliveira, advogado e amigo. Mariz, que chegou a ser convidado para assumir cargo no governo, vem exercendo papel crucial nas estratégias de Temer e é responsável pela defesa no inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o peemedebista.
Ao lado de Mariz, mas sem a mesma interlocução direta com o presidente, está o advogado Gustavo Guedes, escalado pelo Planalto para atribuir ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, uma tentativa de influenciar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Núcleo jurídico. A chegada de Torquato Jardim à Justiça reforçou o time de “advogados de Temer”. Ainda nesse núcleo jurídico tem ganhado espaço no gabinete do presidente o subchefe de assuntos jurídicos da Casa Civil, Gustavo do Vale Rocha, que despacha várias vezes por dia com Temer.
A formação de um novo “núcleo duro” coincide com baixas importantes do entorno de Temer. Após perder o então assessor José Yunes no fim do ano passado, citado em delação da Odebrecht, o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), também ex-assessor do presidente, foi preso no sábado, implicado na delação da JBS. Tadeu Filippelli, alvo de operação que apura fraudes no estádio Mané Garrincha, foi exonerado do cargo no Planalto."
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