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Contra Lula, TSE vai acelerar processos da Ficha Limpa

TSE decidiu acelerar julgamentos de casos relativos à Lei da Ficha Limpa que estão pendentes na Corte; como uma espécie de aviso à candidatura do ex-presidente Lula, ideia é demonstrar que o tribunal não vai permitir candidatura de políticos que cometerem crimes, ou que afrontaram a moralidade pública; no TSE, os ministros já sabem que, qualquer que seja a decisão no caso Lula, estarão no centro das atenções

TSE decidiu acelerar julgamentos de casos relativos à Lei da Ficha Limpa que estão pendentes na Corte; como uma espécie de aviso à candidatura do ex-presidente Lula, ideia é demonstrar que o tribunal não vai permitir candidatura de políticos que cometerem crimes, ou que afrontaram a moralidade pública; no TSE, os ministros já sabem que, qualquer que seja a decisão no caso Lula, estarão no centro das atenções (Foto: Aquiles Lins)
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247 - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu acelerar os julgamentos de casos relativos à Lei da Ficha Limpa que estão pendentes na Corte. A Corte presidida pelo ministro Luiz Fux não quer ser acusada, como foi o TRF-4, de pular a fila de processos para julgar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Como uma espécie de aviso à candidatura do líder petista, que lidera as intenções de votos em todos os cenários, a ideia é demonstrar que o tribunal não vai permitir candidatura de políticos que cometerem crimes, ou que afrontaram a moralidade pública. Os primeiros julgamentos estão previstos para a próxima terça-feira.

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Os registros de candidatos às eleições deste ano devem ser analisados a partir de 15 de agosto. A Corte tem até 17 de setembro para julgar todos os casos. No TSE, os ministros já sabem que, qualquer que seja a decisão no caso Lula, estarão no centro das atenções. Com outros casos semelhantes analisados antes, terão o argumento de que não é perseguição ao petista.

O caso do governador de Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), será dos mais emblemáticos a serem decididos antes da análise da candidatura do petista. O Ministério Público pede a cassação do mandato de Miranda por captação ilícita de recursos na campanha de 2014. Menos de um mês antes das eleições, a Polícia Civil apreendeu em Piracanjuba (GO) um avião com R$ 500 mil em dinheiro e três quilos e meio de panfletos de políticos de Tocantins. Também foram presos quatro suspeitos no local. De acordo com o delegado Rilmo Braga Cruz Júnior, um dos detidos informou que o dinheiro seria utilizado na campanha eleitoral do político. Na época, o candidato disse que não sabia o que tinha ocorrido.

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A Polícia Civil analisou mensagens nos celulares dos presos no avião e ouviu testemunhas, concluindo pela ligação das pessoas com a campanha de Miranda. O governador foi absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Tocantins.

O TSE analisa um recurso do Ministério Público. Se for condenado agora, deverá ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Além de perder o mandato, ficará inelegível por oito anos. Detalhe, Marcelo Miranda já foi cassado pela Justiça Eleitoral por compra de votos em 2006.

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