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Dilma: “eles têm medo de Lula”

"O desrespeito a um direito humanitário tão evidente diminui o Brasil perante o mundo, torna o nosso país menos civilizado e menos compassivo com o sofrimento humano. Vivemos tempos de injustiça, violência e desprezo pela vida", disse a presidente deposta Dilma Rousseff sobre atuação do Judiciário que resultou no impedimento de Lula enterrar o irmão Vavá; "A covardia dos poderosos foi, ao longo da história, sinal de fraqueza. Agora também. É medo de Lula e do povo"

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247 - A presidente deposta Dilma Rousseff criticou o comportamento do Poder Judiciário brasileiro, que na prática impediu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de participar do velório e do sepultamento do seu irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá. 

No início da tarde, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli autorizou a saída de Lula, mas quando Vavá já havia sido sepultado. Toffoli determinou que o corpo de Vavá fosse levado para uma unidade militar (leia mais).

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"O desrespeito a um direito humanitário tão evidente diminui o Brasil perante o mundo, torna o nosso país menos civilizado e menos compassivo com o sofrimento humano. Vivemos tempos de injustiça, violência e desprezo pela vida", disse Dilma, antes da decisão de Toffoli. 

"Minha solidariedade fraterna a Lula e à sua família neste momento em que passam por mais uma perda. Que as boas lembranças de Vavá os confortem nesta difícil jornada contra a dor e a injustiça. A covardia dos poderosos foi, ao longo da história, sinal de fraqueza. Agora também. É medo de Lula e do povo", acrescenta a presidente deposta. 

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Leia na íntegra, abaixo, a nota de Dilma Rousseff:

Ao impedir Lula de ir ao enterro do irmão, direito assegurado a todo e qualquer detento, o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Polícia Federal demonstram de maneira definitiva que o maior líder popular do Brasil é um preso político, submetido ao mais absoluto isolamento.

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Essas instituições promoveram, deliberadamente, um vergonhoso jogo protelatório para, no final, recusar ao ex-presidente Lula um direito humanitário expressamente estabelecido no artigo 120 da Lei de Execução Penal.

O ex-presidente Lula é vítima da mais vergonhosa arbitrariedade, que nem mesmo a ditadura militar cometeu contra ele. Em 1981, quando estava detido, foi autorizado a ir ao enterro de sua mãe, Dona Lindu, em pleno regime ditatorial.

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Para as forças que ascenderam ao poder pelo golpe de 2016, não bastou condená-lo injustamente para impedir que fosse eleito presidente. A simples existência de Lula tumultua e impacta seus desígnios. Querem-no invisível, despido de qualquer cidadania, como se não existisse. Não querem sequer que Lula seja visto pelo povo.

O desrespeito a um direito humanitário tão evidente diminui o Brasil perante o mundo, torna o nosso país menos civilizado e menos compassivo com o sofrimento humano. Vivemos tempos de injustiça, violência e desprezo pela vida.

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Mas nós sabemos, e Lula sabe, que luto é sofrimento, mas também é verbo. Por isso, continuaremos lutando por sua liberdade e pela libertação do Brasil daqueles que chegaram ao poder para destruir a soberania nacional e os direitos do povo.

Minha solidariedade fraterna a Lula e à sua família neste momento em que passam por mais uma perda. Que as boas lembranças de Vavá os confortem nesta difícil jornada contra a dor e a injustiça. A covardia dos poderosos foi, ao longo da história, sinal de fraqueza. Agora também. É medo de Lula e do povo.

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DILMA ROUSSEFF

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