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Dilma: “o lugar da América Latina é ao lado da China”

“O lugar da América Latina não é com os Estados Unidos", disse a ex-presidenta, durante o evento “Socialismo do século XXI: China e América Latina na linha de frente”

Dilma Rousseff (Foto: Ricardo Stuckert)
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Por Nathália Urban, 247 - A ex-presidenta Dilma foi convidada especial do seminário “Socialismo do século XXI: China e América Latina na linha de frente”. Dilma fez uma longa fala crítica aos Estados Unidos e sua rivalidade com a China, e abordou também como o continente fica posicionado nesse conflito das duas grandes potências.

O evento explorou a florescente relação de amizade e solidariedade entre a China Popular e a América Latina progressista. Diversos temas foram explorados, incluindo a história de amizade e solidariedade entre a China e a América Latina; o legado de Hugo Chávez ao encorajar uma nova era de internacionalismo socialista; a agressão dos EUA contra os movimentos populares – golpes de mudança de regime, guerra econômica, lawfare e desestabilização; o papel emergente da China como parceiro chave para a América Latina e o Caribe; a crescente atração da Iniciativa da Nova Rota da Seda na América Latina. 

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Dilma apontou a importância de a América Latina buscar abandonar o modelo de comoditização “e a reindustrialização com novas características”, reiterando que a participação da AL na 4ªRevolução Industrial e Tecnológica não pode se resumir a consumidora dos produtos do capitalismo de plataformas (como ifoods, uber, Airbnb). 

América Latina para os latino-americanos

A presidenta Dilma também relembrou de maneira pontual as interferências estadunidenses nos governos do continente: “A chamada guerra híbrida desencadeada pelos EUA por meio dos golpes denominados de segunda geração, dos processos de lawfare e das sanções (Cuba e Venezuela) levaram a um grande retrocesso, devolvendo ao continente a desigualdade, a miséria e a fome que havia sido superadas ou estava prestes a superar”.

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Dilma salientou a importância da integração entre os países da região, mencionando organizações como a CELAC e a Unasur como essenciais para a viabilização de projetos que promovam educação, crescimento econômico e autonomia política “o que se quer é a América Latina para os latino americanos”, para finalmente obter independência do modelo neoliberal imposto pelas elites locais que trabalham a serviço do imperialismo e que queremos independência e ter o poder de escolher quem serão nossos parceiros políticos e econômicos. Ela finalizou dizendo que “o lugar da América Latina não é com os Estados Unidos. O lugar da América Latina afirma a soberania, nosso lugar é a independência, ao lado da China”.

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