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Eleição de 2014 faz um ano, mas ainda não terminou

Um ano após o segundo turno das eleições presidenciais, o clima de disputa continua muito vivo - e isso tem feito muito mal ao Brasil; o inconformismo tucano diante da quarta derrota consecutiva empurrou o País para uma situação crítica; a instabilidade política e as tentativas de golpe contra a vitória da presidente Dilma Rousseff fizeram diminuir a confiança do mercado e dos investidores no Brasil, ampliaram as dificuldades do governo no Congresso, insuflaram as ruas e estenderam a duração da crise econômica; Aécio Neves (PSDB) ainda não desencarnou do papel de candidato, os tucanos foram quem mais estimularam as manifestações e também recorreram ao TCU e ao TSE para tentar tirar Dilma do poder; resultado é um quadro de deterioração econômica puxado pela crise política; até quando?

Um ano após o segundo turno das eleições presidenciais, o clima de disputa continua muito vivo - e isso tem feito muito mal ao Brasil; o inconformismo tucano diante da quarta derrota consecutiva empurrou o País para uma situação crítica; a instabilidade política e as tentativas de golpe contra a vitória da presidente Dilma Rousseff fizeram diminuir a confiança do mercado e dos investidores no Brasil, ampliaram as dificuldades do governo no Congresso, insuflaram as ruas e estenderam a duração da crise econômica; Aécio Neves (PSDB) ainda não desencarnou do papel de candidato, os tucanos foram quem mais estimularam as manifestações e também recorreram ao TCU e ao TSE para tentar tirar Dilma do poder; resultado é um quadro de deterioração econômica puxado pela crise política; até quando? (Foto: Valter Lima)
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247 - Um ano após o segundo turno das eleições presidenciais, o clima de disputa continua muito vivo - e isso tem feito muito mal ao Brasil. O inconformismo tucano diante da quarta derrota consecutiva empurrou o país para uma situação crítica: a instabilidade política e as tentativas de golpe contra a vitória da presidente Dilma Rousseff fizeram diminuir a confiança do mercado e dos investidores no país, ampliaram as dificuldades do governo no Congresso, insuflaram as ruas e estenderam a duração da crise econômica.

O senador Aécio Neves (PSDB) ainda não desencarnou do papel de candidato. Ele frequentemente cita as eleições em suas críticas à presidente. Na maioria dos pronunciamentos feitos no plenário do Senado, o tucano critica ações do governo e procura relacioná-las à campanha do ano passado. Na semana passada, por exemplo, Aécio afirmou que o governo petista adotou as chamadas pedaladas fiscais “única e exclusivamente para vencer as eleições”. O principal candidato da oposição não desceu do palanque. Em sua atuação como parlamentar, ele deixa a desejar. Se no ano passado, ele recebeu nota 0 numa avaliação feita pela revista Veja, este ano, a produção do seu mandato é mínima.

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Além disso, desde a derrota nas urnas, o PSDB é quem mais insufla os movimentos de rua que pedem a saída de Dilma. Sempre que um protesto foi agendado, membros do partido - e da oposição de direita - participaram dos atos. Aécio sempre utilizou as redes sociais e os programas partidários do PSDB na TV para convocar a população. Ele, inclusive, participou das manifestações que ocorreram em agosto. "Estamos aqui como parte da sociedade indignada, sem querer qualquer protagonismo. Candidatura não é projeto pessoal. Eu tenho muita disposição de impedir que esse governo continue fazendo mal aos brasileiros", discursou o tucano no ato que ocorreu em Belo Horizonte.

Outra tentativa do PSDB de derrubar o governo Dilma é através das instituições. No Tribunal Superior Eleitoral, o partido conseguiu levar adiante um pedido de reavaliação das contas da campanha da presidente, que haviam sido aprovadas no final do ano passado. No último dia 6 de outubro, por cinco votos a dois, o TSE decidiu abrir investigação da campanha. Foi a primeira vez que a corte abriu uma ação de impugnação de mandato eletivo contra um presidente empossado. A decisão foi tomada após o PSDB, autor da ação, recorrer ao plenário do TSE contra o arquivamento do caso pela ministra Maria Thereza de Assis Moura, no início do ano.

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Na Câmara, o PSDB atua em duas frentes: uma votando contra qualquer tentativa do governo de reequilibrar as contas, sendo contrários até mesmo ao fator previdenciário que foi criado por FHC. Dos 51 deputados federais tucanos que analisaram os vetos da presidente ao aumento de gastos, apenas um votou em prol do ajuste fiscal (aqui).

Outra frente de atuação tucano no parlamento é através de pedidos de impeachment. O PSDB, o DEM, o PPS e outros partidos de oposição já apresentaram vários pedidos, articulando, inclusive, manobras junto ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), para fazer tramitar o pedido de impedimento. Sem sucesso, uma vez que foram barrados pelo Supremo Tribunal Federal na tentativa de mudar a forma de tramitação, os tucanos não se dão por vencidos. No último dia 21, um novo pedido foi apresentado (aqui).

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Para alcançar seu objetivo de chegar ao poder pelo golpe, o PSDB não se incomoda nem mesmo de continuar ao lado de Cunha, mesmo diante das consistentes denúncias de corrupção envolvendo o presidente da Câmara. Segundo o próprio Aécio Neves, o partido não pode perder o foco do impeachment. Elei, inclusive, agiu para poupar o peemedebista (aqui).

O resultado disso é um quadro de deterioração econômica no país puxado pela crise política. O dólar subiu (em outubro do ano passado, a moeda americana custava R$ 2,46, contra R$ 3,90 desta semana); a inflação opera em alta (6,75% em 2014, contra os 9,77% atuais), e a dívida bruta do setor público que figurava em 61,7% do PIB, está em 65,3%. É óbvio que a situação da economia não chegou a esta situação exclusivamente pela ação do PSDB, mas é inegável que a oposição raivosa que o partido desenvolve atenta diretamente contra a estabilidade da democracia do país, com reflexos no mercado.

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