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‘Existe certo radicalismo nas ideias, até meio boçal’, diz consultor de Bolsonaro

Um dos consultores da candidatura presidencial de Jair Bolsonaro (PSL), o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), que já ameaçou intervenção militar, acusou a imprensa de preconceito contra o parlamentar e também afirma haver "um certo radicalismo nas ideias, um radicalismo até meio boçal" entre os apoiadores dos presidenciáveis

‘Existe certo radicalismo nas ideias, até meio boçal’, diz consultor de Bolsonaro (Foto: Esq.: Divulgação / Dir.: Marcelo Camargo - ABR)
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247 - Um dos consultores da candidatura presidencial do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB) acusou a imprensa de preconceito contra o parlamentar e também afirma haver "um certo radicalismo nas ideias, um radicalismo até meio boçal" entre os apoiadores dos presidenciáveis.

"Tem boçal dos dois lados. Os extremos se atraem. Quando a Janaina (Paschoal) falou que o pessoal não pode ser o PT ao contrário, ela tem razão. A gente não pode dividir o País. Isso foi o que o PT fez. O PT é a vanguarda do atraso. A gente tem de trazer todo aceitar as ideias de uns e de outros e não ficar se matando", diz o general a Estadão.

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Segundo Mourão, Bolsonaro "está num momento de encruzilhada, tanto em relação à escolha do vice, que não está fácil, como de buscar novos eleitores. Ele alcançou o limite daquele pessoal que, por decantação, se sente atraído".

"Tem de buscar aquelas pessoas que ainda não escolheram em quem votar. Ele tem de estar preparado, desde o presidente de todos os brasileiros, e não apenas do grupo que o apoia fanaticamente. Não é mudar o discurso. Existe muito estereótipo em cima da figura do Bolsonaro, porque parcela aí da imprensa não publica só as escorregadas. Há um preconceito, uma má vontade. Ele tem de mostrar que não é um troglodita. Que é homem que criou os filhos de forma correta, que não nasceu em berço de ouro", acrescentou.

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General pediu intervenção militar

O general afirmou em palestra promovida pela maçonaria em Brasília, em setembro do ano passado, que seus "companheiros do Alto Comando do Exército" entendem que uma "intervenção militar" poderá ser adotada se o Judiciário "não solucionar o problema político".

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Mourão disse que poderá chegar um momento em que os militares terão que "impor isso" [ação militar] e que essa "imposição não será fácil". Segundo ele, seus "companheiros" do Alto Comando do Exército avaliam que ainda não é o momento para a ação, mas ela poderá ocorrer após "aproximações sucessivas".

"Até chegar o momento em que ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós teremos que impor isso", disse o militar, no dia 15 daquele mês.

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