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Genoino critica Jaques Wagner: ele perde a eleição e a culpa é do Lula?

José Genoino criticou duramente Jaques Wagner pelos ataques do senador baiano ao ex-presidente Lula em função dos resultados do partido nas eleições municipais: “O Jaques Wagner perde a eleição na Bahia e a culpa é do Lula e do PT? O PT não pode entrar na lógica da conciliação com as elites”

José Genoíno, Jaques Wagner e Lula (Foto: Reprodução | Ag. Senado | Ricardo Stuckert)
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247 - O ex-deputado federal e ex-presidente do PT José Genoino questionou duramente a crítica do senador Jaques Wagner (PT-BA) ao ex-presidente Lula pelos resultados do PT nas eleições municipais. Foi numa entrevista aos jornalistas Luís Costa Pinto e Eumano Silva: “Esses que querem cancelar o Lula são justamente os que querem fazer pactos. O Jaques Wagner perde a eleição na Bahia e a culpa é do Lula e do PT? O PT não pode entrar na lógica da conciliação com as elites. Porque as elites não querem pactuar com o PT. O partido precisa voltar a ser o grande rebelde da política brasileira. E o Lula tem que ser o líder desse processo. Caso contrário, morreremos”.

Genoino é ex-presidente do Partido dos Trabalhadores, ex-deputado federal pelo PT São Paulo. Foi militante do movimento estudantil na virada dos anos 1960-70 e participou da guerrilha do Araguaia, sendo preso e barbaremene torturado pelo Exército. Foi perseguido durante a campanha que ficou conhecida como “mensalão” em 2005, condenado e preso injustamente. Teve sua pena extinta pelo STF em 2014.

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Assista à entrevista de José Genoino ao final.

Leia as opiniões de Jaques Vagner sobre o PT e Lula, publicadas na última terça pelo 247:
247 - O senador Jaques Wagner (PT-BA) declarou ontem em uma entrevista concedida à rádio Metrópole, da Bahia, que o Partido dos Trabalhadores deve passar por uma série de reformas internas após resultados em grande parte decepcionantes nas eleições municipais.

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Wagner defendeu uma “mudança geracional” no partido, o que acrescentaria um novo ímpeto e aumentaria o apelo do partido em tempos onde a renovação é uma demanda grande da esquerda brasileira. 

“Na minha opinião, o que o PT deve fazer é isso: uma mudança de conteúdo, quer dizer, para atualizar seu conteúdo, e uma mudança geracional, botando gente mais nova. Nada contra a gente (mais velhos), porque ainda desempenhamos muita coisa boa, mas é preciso trazer a outra geração para ocupar espaço”, disse. 

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O senador acrescentou que, apesar de considerar o ex-presidente Lula um “amigo irmão”, o partido deve se tornar mais independente de seu líder. 

“A gente não pode ficar refém. Eu sou amigo irmão do Lula, mas vou ficar refém dele a vida inteira? Não faz sentido. É a minha opinião sincera e parabéns aos jovens que participaram [das eleições municipais] e ganharam”, disse. 

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Na entrevista, Wagner também se colocou como um possível nome para 2022, apesar de ter 69 anos: “Para 2022, eu acho que tem que esperar um pouco essa cena ir se arrumando, mas meu nome está colocado”.

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