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Haddad não vê elo entre doação de terreno e eleição

Imagina!; candidato do PT prefeitura de So Paulo, Fernando Haddad tenta desvincular cesso de um terreno da Prefeitura para o Instituto Lula das negociaes em torno de uma aliana com o PSD de Kassab; "No tem nada a ver uma coisa com outra", disse ex-ministro da Educao; srio, Haddad?

Haddad não vê elo entre doação de terreno e eleição (Foto: ANDRE DUSEK/AGÊNCIA ESTADO)
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O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad tentou desvincular hoje a cessão de um terreno da Prefeitura de São Paulo para o Instituto Lula das eventuais negociações em torno de uma aliança com o PSD, partido do prefeito Gilberto Kassab. De acordo com o petista, a concessão do espaço não vai interferir na discussão da eventual composição entre PT e PSD nas eleições municipais da Capital, acordo que tem o aval do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "De maneira nenhuma. Não tem nada a ver uma coisa com outra", afirmou o ex-ministro da Educação, após reunião com parte de seu conselho político, na sede do diretório nacional do PT em São Paulo.

O petista defendeu o direito de ex-presidentes de exporem o seu acervo da época de governo à população. Ele lembrou que, em países desenvolvidos, há uma tradição de se expor documentos e objetos de ex-mandatários da Presidência da República em universidades. "Todo presidente tem de ter o seu acervo preservado da melhor maneira possível", afirmou. "Todos os presidentes", frisou. Haddad afirmou que, quando foi ministro da Educação, cogitou a possibilidade de manter o acervo dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardosos (PSDB) e José Sarney (PMDB) em universidades federais.

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O pré-candidato do PT acredita que a instalação de um acervo do porte do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ficou à frente do Palácio do Planalto durante oito anos, é um privilégio que muitos municípios gostariam de ter. "Muitos prefeitos devem ambicionar manter um museu deste nas suas cidades", afirmou. O presidente do diretório municipal do PT, vereador Antonio Donato também tentou separar a iniciativa do prefeito Gilberto Kassab do diálogo partidário. "É uma ação de governo, não tem nada a ver com a negociação de aliança", ressaltou.

No encontro de hoje, com membros do seu conselho político, o ex-ministro da Educação discutiu os principais eixos de sua futura plataforma de campanha eleitoral e anunciou que, a partir da semana que vem, deve começar a rever os planos de governo apresentados nas duas últimas eleições do PT em São Paulo, em 2008 e em 2010. Em 2008, na disputa pela Prefeitura de São Paulo a candidata do PT era a senadora Marta Suplicy. Em 2010, o representante do partido à sucessão ao Palácio dos Bandeirantes foi o atual ministro da Educação, Aloizio Mercadante. O pré-candidato antecipou também que seu plano de governo deve ter a colaboração de intelectuais que não são ligados ao PT.

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Na próxima semana, Haddad pretende ainda se encontrar com setores de movimentos sociais para discutir as demandas desses grupos e, principalmente, ouvi-los sobre a possibilidade de aliança com o PSD. "Vou conhecer a visão deles a partir da semana que vem", afirmou. O ex-ministro foi questionado sobre a ausência da senadora Marta Suplicy em sua pré-campanha. Ele enfatizou que contará com a ajuda da petista durante a disputa municipal e que fala com a senadora sempre que precisa. "É um equívoco imaginar que a nossa senadora não estará fortemente na nossa campanha", frisou.

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