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Joesley: rescisão de delação foi “ato de covardia” de Janot

Em depoimento  à 6ª Vara da Justiça Federal em São Paulo nesta sexta-feira (15), o empresário Joesley Batista disse que a rescisão do acordo  delação foi “ato de covardia” de Janot; "Fui mexer com os poderosos, com os donos do poder, e estou aqui agora", disse Joesley; a audiência de custódia desta sexta foi para investigar o uso de informações privilegiadas para obter lucro no mercado de câmbio - o juiz manteve a prisão preventiva de Joesley

Empresário Joesley Batista, no aeroporto internacional de Brasília 07/09/2017 REUTERS/Adriano Machado (Foto: Charles Nisz)
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247 - O empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo J&F, criticou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em depoimento à 6ª Vara da Justiça Federal em São Paulo nesta sexta-feira (15). A audiência de custódia na investigação sobre uso de informações privilegiadas para obter lucro no mercado de câmbio aconteceu esta tarde e o juiz manteve a prisão preventiva de Joesley.

"Fui mexer com os poderosos, com os donos do poder, e estou aqui agora", disse Joesley. "Acho que o procurador foi muito questionado pelo motivo da nossa imunidade. Acho que foi um ato de covardia dele. Nós fizemos a maior a mais importante colaboração da história", afirmou. 

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A procuradora federal presente na audiência pediu e o juiz manteve a prisão preventiva de Joesley. "Enquanto o colaborador era investigado, continuou praticando crimes", disse a procuradora. Segundo o juiz, com os recursos que possui, Joesley poderia fugir para qualquer lugar do mundo, mesmo sem passaporte. Joesley continuará preso na sede da Polícia Federal em São Paulo, no bairro da Lapa.

Para o advogado de Joesley, Pierpaolo Bottini, a prisão do executivo foi ilegal. "Nós achamos absolutamente frágil essa prisão. Nós estamos impetrando hoje um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça para tentar rever, para corrigir essa ilegalidade dessa prisão,dessa custódia." A defesa pediu a revogação da prisão preventiva. Joesley e o irmão dele, Wesley, teriam feito operações no mercado financeiro que saberiam que seriam lucrativas com a divulgação de informações relacionadas à delação premiada firmada entre a J&F e a Procuradoria Geral da República (PGR).

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"É importante lembrar que se ele fosse investigado por insider trading e não fosse colaborador a situação dele seria a de todos os acusados de insider trading no Brasil, que é a liberdade. Não há ninguém acusado de insider trading que esteja preso preventivamente. Portanto, o que diferencia ele é o justamente o fato de ter feito uma colaboração", disse o advogado de Joesley.

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