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Juristas repudiam participação de Moro em congresso de procuradores

O XIV Congresso Brasileiro de Procuradores Municipais será realizado em Curitiba, entre os dias 21 e 24 de novembro; evento é organizado pela Associação Nacional dos Procuradores Municipais e terá na abertura uma palestra do juiz federal Sérgio Moro; em uma moção de repúdio, o Coletivo de Juristas pela Democracia Ceará manifestou sua insatisfação contra a presença de Moro no congresso; "O convidado é amplamente conhecido por seu desapreço ao direito de defesa e ao trabalho realizado pelo advogado. Além de tecer considerações negativas sobre a atuação de patronos de réus em sentenças, o juiz promove expedientes processuais sem o cuidado necessário, permitindo que escritórios de advocacia sejam violados", diz trecho da nota

30/03/2017- Brasília- DF, BRasil- Juiz Sergio Moro durante depoimento na comissão de reforma do Código de Processo Penal Foto: Lula Marques / AGPT (Foto: José Barbacena)
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247 - O XIV Congresso Brasileiro de Procuradores Municipais será realizado em Curitiba, entre os dias 21 e 24 de novembro. O evento é organizado pela Associação Nacional dos Procuradores Municipais e terá na abertura uma palestra do juiz federal Sérgio Moro. 

Em uma moção de repúdio, o Coletivo de Juristas pela Democracia Ceará manifestou sua insatisfação contra a presença de Moro no congresso. 

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"O referido magistrado foi convidado para a conferência de abertura do congresso, causando consternação entre procuradores municipais e advogados de todos os estados do Brasil. Neste momento tão delicado por que passa a democracia brasileira, entendemos que o convite ao juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba prejudica sobremaneira o trabalho de advogados e de todos aqueles que lutam pela defesa dos valores de sustentação do Estado Democrático de Direito", diz a nota.

"O convidado é amplamente conhecido por seu desapreço ao direito de defesa e ao trabalho realizado pelo advogado. Além de tecer considerações negativas sobre a atuação de patronos de réus em sentenças, o juiz promove expedientes processuais sem o cuidado necessário, permitindo que escritórios de advocacia sejam violados. Essas práticas reafirmam um perigoso estigma de que o advogado é obstáculo e não garantia de justiça", diz o texto.

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