Maia admite acordo para enterrar CPI do Carf
Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) reconheceu que a decisão de suspender a prorrogação do funcionamento da CPI do Carf e determinar que as investigações sejam encerradas na primeira semana de agosto foi tomada para cumprir um acordo feito antes de sua eleição para presidência da Casa; "Alguns líderes de partido fizeram uma reunião com [Waldir] Maranhão na qual, preocupados com os rumos da CPI, sugeriram que a prorrogação fosse usada para votar o relatório final. Foi uma decisão coletiva e, se tiver que ser revista, será revista coletivamente também", disse Maia; acerto havia sido fechado na presença de integrantes do DEM, o PSDB e o PSB
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247 - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) reconheceu que a decisão de suspender a prorrogação do funcionamento da CPI do Carf e determinar que as investigações sejam encerradas na primeira semana de agosto foi tomada para cumprir um acordo feito antes de sua eleição para presidência da Casa.
"Alguns líderes de partido fizeram uma reunião com Maranhão na qual, preocupados com os rumos da CPI, sugeriram que a prorrogação fosse usada para votar o relatório final. Foi uma decisão coletiva e, se tiver que ser revista, será revista coletivamente também", disse Maia.
O presidente recém-eleito, entretanto, decidiu manter o que havia sido acordado e publicou ato revogando a prorrogação da CPI e determinando que os últimos 26 dias de trabalho do colegiado fossem dedicados apenas à votação de seu relatório. Seu ato passou a ser alvo de questionamentos.
O presidente da CPI, Pedro Fernandes (PTB-MA), esteve com Maia na última terça e pediu que ele autorizasse novos depoimentos. Em outra frente, o PSOL tem dito que a Câmara poderá ser acusada de agir para proteger grandes empresários caso Maia mantenha sua decisão.
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