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Maia já admite votar anistia ao caixa dois

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já não disfarça a intenção de votar a anistia ao caixa dois eleitoral na Casa; com a base de Temer duramente atingida pelas delações da Odebrecht —onde inclusive o próprio Maia é citado—, as articulações para salvar a pele de deputados e senadores saiu dos bastidores e está cada vez mais explícita; Maia diz, no entanto que só colocará a pauta no plenário se a proposta tiver "nome e sobrenome" de quem a apoia

rodrigo maia (Foto: Giuliana Miranda)
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Iolando Lourenço e Luciano Nascimento - Repórteres da Agência Brasil

A lista enviada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a abertura de 83 investigações de citados nas delações de ex-executivos da empreiteira Odebrecht, na Operação Lava Jato, reacendeu o debate na Câmara sobre a possibilidade de anistia à prática de caixa 2.

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Ontem (15), após reunião no Palácio do Planalto, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse que não chegou a ser procurado por ninguém, mas admitiu a possibilidade de colocar em votação um projeto tratando da anistia ao caixa 2. "Sou presidente da Câmara. Não posso inventar um tema, posso pautar um tema, se houver um pedido dos líderes", disse.

Maia, porém, disse que só pautará uma proposta que tenha “nome, sobrenome e endereço” e apoio de partidos. " Qualquer tema pode ser pautado. Não tenho objeção a nenhum tema, contanto que ele seja feito com nome, sobrenome e endereço fixo da matéria e um pedido dos partidos políticos. Aí a gente não pode se negar a pautar”, disse. “Não quer dizer que eu vá pautar. O que eu estou dizendo é que a gente não pode ter mito de nenhum debate”, acrescentou.

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No ano passado, duas tentativas de votação de emendas anistiando o caixa 2 foram feitas na Casa, uma em setembro e a outra em novembro, durante a votação do projeto que trata das dez medidas de combate à corrupção. Mas, diante da repercussão negativa, não prosperaram. “Da forma que se tentou no ano passado: sem nome, sobrenome e endereço fixo é difícil porque a sociedade fica sem saber o que é”, afirmou.

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