Ministro do PMDB, Pansera diz que votará contra impeachment
Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, bateu duro contra o seu partido, o PMDB, ao afirmar que considera "um erro levar a luta política, que é legitima, e existe em função da crise, para esse extremo"; Pansera, que é deputado federal, anunciou que ao deixar o ministério e retomar seu mandato na Câmara irá votar de forma contrária ao impeachment en que não pensa em paralisar sua agenda á frente da pasta; "Os votos do PMDB para o impeachment ou contra o impeachment só se saberão no dia da votação. Até la, é muita fumaça e pouca realidade. Muita nota plantada e pouco fato efetivo", disse; PMDB deverá oficializar nesta terça-feira (29) sua saída da base governista
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247 - O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, bateu duro contra o seu partido, o PMDB, ao afirmar que considera "um erro levar a luta política, que é legitima, e existe em função da crise, para esse extremo". A declaração se deve ao fato do PMDB anunciar ainda nesta terça-feira (29) a sua saída da base governista em prol do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Pansera, que é deputado federal, deverá votar contra o impeachment.
"Falei para dirigentes do meu partido. Não acho que a luta política tem que ser levada a esse extremo, de desmontar equipes que estão levando ministérios. Nem digo o meu, mas Saúde, Agricultura, determinantes, que tem impactos imediatos. Acho um erro levar a luta política, que é legitima, e existe em função da crise, para esse extremo", afirmou durante audiência pública no Senado.
Pansera, que reluta em seguir a determinação do PMDB para deixar o cargo de ministro, afirmou que ao deixar o ministério e retomar seu mandato na Câmara irá votar de forma contrária ao impeachment.
"Os votos do PMDB para o impeachment ou contra o impeachment só se saberão no dia da votação. Até la, é muita fumaça e pouca realidade. Muita nota plantada e pouco fato efetivo", disse.
Pansera disse, ainda, que não pretende paralisar a agenda do ministério em função da decisão do PMDB. "Vou aguardar a resolução do partido, já que meu desejo é continuar. Não vou parar nenhuma iniciativa do ministério. Estou aqui, em seguida tenho reunião na Casa Civil, vou para a Bahia, não vou paralisar minha agenda", afirmou.
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