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Miriam Belchior: vivemos um desprezo do Estado pelo protagonismo das mulheres

Ex-ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão e ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior afirma que os resultados do aumento do protagonismo das mulheres não aconteceram por acaso nos governos Lula e Dilma; “É importante falar dos passos de gestão específica, senão os resultados não teriam aparecido”, diz à TV 247

Miriam Belchior: vivemos um desprezo do Estado pelo protagonismo das mulheres (Foto: Valter Campanato/Ag�ncia Brasil)
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247 - A ex-ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão e ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, em debate realizado pela TV 247, lembrou que os resultados do aumento do protagonismo feminino nos governos Lula e Dilma ocorreram graças a políticas específicas com essa finalidade.

"O grande problema que a gente vive nesses últimos dois anos é um completo desprezo pelo papel do Estado para garantir o aumento do protagonismo das mulheres no país. Os resultados enormes não aconteceram por acaso, não aconteceram só porque o presidente Lula e a presidenta Dilma priorizaram a questão da mulher, falaram em seus discursos que era importante aumentar o protagonismo da mulher no país, não foi só porque foi criado o ministério das Mulheres. Esses passos foram importantes, mas é importante dizer dos passos de gestão específica, senão os resultados não teriam aparecido", disse Miriam.

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Ela contou que a gestão transversal de pautas no governo é uma grande dificuldade da administração pública, e os governos do ex-presidente Lula e da presidenta deposta pelo golpe, Dilma Rousseff, priorizaram as mulheres nesse trabalho.

"Um fator importante nos nossos 13 anos de governo foi a gestão transversal de diversos temas, e o tema das mulheres foi um dos que capitaneou esse trabalho de gestão transversal que, para quem não conhece a administração pública, parece que é fácil. É um exercício difícil", analisou.

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"Os comitês de gênero dentro dos ministérios foram fundamentais para que essa visão a respeito de que as políticas tinham que olhar para o protagonismo das mulheres fossem incorporadas em cada uma delas", exemplificou.

Miriam também lembrou do assassinato da vereadora Marielle Franco, que completou um ano nesta semana. Para ela, Marielle foi a soma do esforço pessoal dela com as oportunidades que apareceram em sua vida e disse também que o furo do bloqueio não pode continuar sendo a exceção. Marielle significa a nova safra de mulheres negras que estudaram e entraram na política, afirmou Miriam.

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