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Poder

Mourão afasta golpe mas defende que Bolsonaro tenha mãos livres para governar

General vice-presidente disse em entrevista ao Valor Econômico na sexa-feira, antes da radicalização do fim de semana, que a hipótese de um golpe militar foi considerada “totalmente fora de propósito”. Mas ele defendeu que Bolsonaro tenha mãos livres para governar à vontade: é preciso deixar o "cara governar"

(Foto: ABr)
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247 - A hipótese de um golpe militar foi considerada “totalmente fora de propósito” pelo general Hamilton Mourão, vice-presidente da República. Foi o que ele afirmou em entrevista ao jornal Valor Econômico na última sexta-feira (29), antes da radicalização do fim de semana. Na mesma entrevista, ele defendeu Bolsonaro: para ele, é preciso deixar o "cara governar" para que ele seja julgado pelo eleitorado em 2022. 

Ele defendeu o governo de extrema-direita, caracterizando-o entretanto como de “centro-direita”: "Fomos governados pela esquerda e pela centro esquerda e agora é a centro direita e alguns da direita mais extremada. Isso é a alternância democrática. Deixa esse pacote passar. Se provar que funciona ele será eleito em 2022 e, se não funcionar, ele irá para o lixo da história. Deixa a turma cumprir sua tarefa. Se tem algo com o qual não se concorda, então entra com uma ação ou o Congresso bloqueia. Vamos baixar as tensões!".

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Mourão afirmou que não se preocupa com manifestações como a do general Augusto Heleno, que falou em “consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional” depois que o STF pediu manifestação da PGR sobre a apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro. “É retórica inflamada de ambos os lados. Existe um clima de torcida organizada para tudo”, afirmou Mourão. 

Depois da entrevista, consultado pelo Valor neste domingo (31) sobre sobre as manifestações, enviou a seguinte nota: “Enquanto as atribuições dos Poderes estiverem sendo respeitadas, as decisões das autoridades acatadas e a disciplina das Forças Armadas mantida, como vem acontecendo, não há qualquer ameaça ao Estado de Direito Democrático no Brasil.” 

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