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“Não vou cair”, diz Temer, que avalizou mensalão para silenciar Cunha

Flagrado praticando um crime de obstrução judicial, no qual avaliou a compra do silêncio de Eduardo Cunha, Michel Temer se reuniu com um grupo de parlamentares nesta manhã e disse que não irá cair; sua morte, no entanto, já foi decretada por todas as forças políticas e até pela Globo, que era seu principal pilar de sustentação; ontem, multidões foram às ruas para celebrar a queda do golpe Temer-Aécio com faixas de "Xô, Satanás", fazendo alusão aos rumores de que Temer seria "satanista"; ainda nesta quinta-feira, serão divulgados os grampos de Michel Temer, que sairá da História pela porta dos fundos

Flagrado praticando um crime de obstrução judicial, no qual avaliou a compra do silêncio de Eduardo Cunha, Michel Temer se reuniu com um grupo de parlamentares nesta manhã e disse que não irá cair; sua morte, no entanto, já foi decretada por todas as forças políticas e até pela Globo, que era seu principal pilar de sustentação; ontem, multidões foram às ruas para celebrar a queda do golpe Temer-Aécio com faixas de "Xô, Satanás", fazendo alusão aos rumores de que Temer seria "satanista"; ainda nesta quinta-feira, serão divulgados os grampos de Michel Temer, que sairá da História pela porta dos fundos (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – Flagrado dando aval a um crime de obstrução judicial, no qual avaliou a compra do silêncio de Eduardo Cunha, Michel Temer se reuniu com um grupo de parlamentares nesta manhã e disse que não irá cair.

Sua morte, no entanto, já foi decretada por todas as forças políticas e até pela Globo, que era seu principal pilar de sustentação.

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Ontem, multidões foram às ruas para celebrar a queda do golpe Temer-Aécio com faixas de "Xô, Satanás", fazendo alusão aos rumores de que Temer seria "satanista".

Ainda nesta quinta-feira, serão divulgados os grampos de Michel Temer, que sairá da História pela porta dos fundos (leia aqui).

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Abaixo, reportagem da Reutes:

Por Ricardo Brito

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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Michel Temer afirmou a um grupo de parlamentares em audiência nesta quinta-feira, no Palácio do Planalto, que não vai deixar o cargo após a revelação de que teve uma conversa gravada com o empresário Joesley Batista, um dos donos da grupo J&F, na qual teria avalizado operação para comprar o silêncio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, disse um senador presente ao encontro.

"Não vou cair", disse Temer, segundo relato feito à Reuters pelo senador Sérgio Petecão (PSD), coordenador da bancada do Acre no Congresso. Essa expressão, conforme o senador, foi repetida várias vezes durante a conversa com os parlamentares.

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Segundo Petecão, foi o próprio presidente que recepcionou o grupo de parlamentares em seu gabinete pontualmente às 8h e que puxou a conversa sobre a gravação feita por Joesley Batista. Conforme o senador, Temer confirmou ter se encontrado com o empresário, mas disse que nunca imaginava que poderia ter tido uma conversa dele gravada.

O presidente, segundo o senador, disse que planeja fazer um pronunciamento em cadeia de rádio e TV assim que tiver acesso aos áudios da conversa, gravada em ação controlada pela Polícia Federal com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF).

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"Vou conversar com a nação", disse Temer, segundo o relato.

Temer, de acordo com o senador, disse ter falado em "conspiração" no momento em que o governo estava dando certo. O presidente, disse Petecão, afirmou que já dispunha de votos para aprovar a reforma da Previdência no plenário da Câmara.

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Participaram do encontro, que durou cerca de 40 minutos, além de Petecão, o senador Gladson Camelli (PP-AC) e o deputado federal Flaviano Mello (PMDB-AC).

A reunião, segundo Petecão, estava marcada havia 30 dias e tinha por objetivo discutir a liberação de recursos de duas emendas parlamentares de bancada --uma no valor de 70 milhões de reais e outra de 150 milhões de reais-- para ser utilizada em ações para o reforço da fronteira no Acre. Temer, conforme o senador, comprometeu-se a ajudá-los na liberação dos recursos.

Petecão disse ter se surpreendido com o semblante de Temer, após a divulgação do episódio do grampo. O senador disse que a aparência dele estava "tranquila".

"Ele me surpreendeu", admitiu o parlamentar, que afirmou ter dito ao presidente que a situação era tensa.

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