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O Brasil deve um pedido de desculpas a Dilma

O Brasil foi o primeiro país do mundo a derrubar uma presidente honesta para instalar a corrupção no poder; de um lado, Geddel Vieira Lima e Michel Temer pressionam um ministro a aprovar uma obra ilegal; de outro, o líder Romero Jucá age para "estancar a sangria" da Lava Jato e coloca, de contrabando, a "emenda Cláudia Cruz" na lei que permite a repatriação de recursos ilícitos por parentes de políticos; se antes o País teve alguma chance de ser uma nação admirada no mundo, hoje é a mais bananeira das repúblicas bananeiras

O Brasil foi o primeiro país do mundo a derrubar uma presidente honesta para instalar a corrupção no poder; de um lado, Geddel Vieira Lima e Michel Temer pressionam um ministro a aprovar uma obra ilegal; de outro, o líder Romero Jucá age para "estancar a sangria" da Lava Jato e coloca, de contrabando, a "emenda Cláudia Cruz" na lei que permite a repatriação de recursos ilícitos por parentes de políticos; se antes o País teve alguma chance de ser uma nação admirada no mundo, hoje é a mais bananeira das repúblicas bananeiras (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – O golpe parlamentar de 2016, articulado pelo consórcio formado entre PMDB e PSDB, em aliança com setores da mídia e do Poder Judiciário, revelou ao País sua real natureza e seus objetivos.

Um dos principais, ao afastar a presidente honesta Dilma Rousseff, foi reinstalar a corrupção no coração do poder, cuja prova evidente é o lobby de Geddel Veira Lima, com aval de Michel Temer, para liberar a obra onde o ministro tem um apartamento de R$ 2,4 milhões – imóvel que pode ter sido doado, como pagamento por serviços prestados, segundo o ex-ministro Juca Ferreira.

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No entanto, o grande objetivo, bem maior do que esse, é livrar a cara dos mais de 200 políticos que estão prestes a ser atingidos pelas delações da Lava Jato. Ou seja: trata-se de "estancar essa sangria", como definiu o senador Romero Jucá (PMDB-RR), que, ontem, conseguiu contrabandear a "emenda Cláudia Cruz" na lei da repatriação, permitindo que parentes de políticos legalizem dinheiro sujo.

Enquanto o governo Temer desmorona, a presidente deposta Dilma Rousseff assiste de camarote à implosão do golpe tramado contra ela e vê se confirmar a tese do escritor português Miguel Sousa Tavares. "O golpe foi uma assembleia de bandidos presidida por um bandido", disse ele, referindo-se à votação liderada pelo ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na Câmara dos Deputados.

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Todo esse processo já custou demais ao País: uma queda de 5% do PIB em 2015, ano da política do 'quanto pior, melhor', outra de 3,5% neste ano, o primeiro da recessão Temer-Meirelles, e um 2017 sem nenhuma perspectiva de retomada. Graças a esse processo, levado adiante pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), milhões de brasileiros perderam seus empregos e muitos agora começam a perceber que foram enganados com a esdrúxula tese das "pedaladas fiscais".

Dilma foi afastada para que a corrupção voltasse a reinar e o Brasil deve a ela um pedido de desculpas.

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