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Partido de Bolsonaro corre o risco de não sair do papel

Ministério Público Eleitoral contesta estratégia de Bolsonaro para fundar a sigla "Aliança pelo Brasil". Em parecer apresentado ontem, manifestou-se contrário à coleta digital das assinaturas necessárias à criação da legenda. Estratégia é considerada essencial para que o APB obtenha o registro em tempo hábil para disputar as eleições municipais de 2020

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247- Após quase dois meses de desgaste e embates internos, Jair Bolsonaro formalizou ontem sua desfiliação do PSL, dando largada oficialmente à criação do Aliança pelo Brasil (APB). Na mesma data, o PSL reconduziu Luciano Bivar à presidência da sigla. A informação é do jornal Valor Econômico. 

Ontem Bolsonaro confirmou que será o presidente da nova sigla: o ato de fundação do APB ocorrerá amanhã em Brasília, com a apresentação do estatuto, programa partidário e relação dos fundadores. “Por enquanto sou eu [o presidente], mas isso também pode mudar”, ressalvou. “Na política tudo muda”, complementou, ao chegar à residência oficial do Palácio da Alvorada no início da noite. 

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O senador Flávio Bolsonaro (RJ) havia deixado o PSL na segunda-feira. Detentores de cargos majoritários, Bolsonaro e o filho podem trocar de legenda sem risco de perder o mandato. Ontem os advogados de Bolsonaro, Admar Gonzaga e Karina Kufa, reuniram-se com ele no Palácio do Planalto para acertar os detalhes do desligamento do PSL e fundação do APB. 

A reportagem ainda informa que, em entrevista no Planalto, Gonzaga afirmou que conseguirá viabilizar a criação da sigla para que lance candidatos a prefeito e vereador em 2020. No entanto, ontem, o vice-procurador-geral eleitoral Humberto Jacques encaminhou um parecer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manifestando-se contra a coleta de assinaturas digitais para a criação de partidos. 

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Jacques argumenta que a medida “é lícita, mas não é possível", ante o fato de que “todo o esforço na Justiça Eleitoral é devotado ao tratamento dos documentos em papel”. O documento instrui uma consulta ao TSE protocolada pelo deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), questionando a viabilidade das assinaturas eletrônicas de eleitores para apoiar a fundação de uma nova sigla. 

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