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Pepe Vargas diz que aceitou ministério, mas que mudança depende de Dilma

Ex-ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas disse que aceitou o convite da presidente para assumir a Secretaria dos Direitos Humanos no lugar de Ideli Salvatti; "A presidenta insistiu em querer que eu permanecesse na sua equipe", disse, em coletiva; mas ressaltou que "a presidenta não confirmou essa questão da SDH. Não houve um comunicado oficial em relação a isso"

Ex-ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas disse que aceitou o convite da presidente para assumir a Secretaria dos Direitos Humanos no lugar de Ideli Salvatti; "A presidenta insistiu em querer que eu permanecesse na sua equipe", disse, em coletiva; mas ressaltou que "a presidenta não confirmou essa questão da SDH. Não houve um comunicado oficial em relação a isso" (Foto: Gisele Federicce)
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BRASÍLIA (Reuters) - O ex-ministro das Relações Institucionais Pepe Vargas disse nesta quarta-feira que aceitou convite da presidente Dilma Rousseff para assumir a Secretaria de Direitos Humanos no lugar de Ideli Salvatti, acrescentando, após um telefonema, que a efetivação da mudança depende da presidente.

Logo no ínicio de entrevista coletiva no Palácio do Planalto, Vargas disse ter recebido convite de Dilma para assumir os Direitos Humanos e afirmou que o aceitou.

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"A presidenta Dilma me convidou para ir para a Secretaria de Direitos Humanos... A presidenta insistiu em querer que eu permanecesse na sua equipe", disse Vargas no início da coletiva.

"Dentro dos meus valores, eu acredito que não se deve dizer não a um pedido da Presidência da República para ajudar o Brasil."

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Após cerca de três minutos de declarações, o ex-chefe da SRI interrompeu a entrevista para atender um telefonema. Na volta, ponderou que sua ida à nova pasta precisaria ser oficializada por Dilma em nota oficial.

"É importante dizer que a presidenta não confirmou essa questao da SDH. Não houve um comunicado oficial em relação a isso", ponderou.

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Indagado pelos repórteres se o telefonema que interrompeu a coletiva partiu de Dilma, Vargas disse apenas que a ligação havia sido solicitada por ele e, por isso, precisava atender.

O ministro argumentou ainda, ao ser questionado, que o governo não ficou "refém" do PMDB ao transferir à sigla a tarefa de coordenar a articulação política. Na terça-feira, por meio de nota, o Planalto transferiu a atribuição da coordenação da articulação, até então tocada pela SRI, ao vice-presidente Michel Temer.

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"O PMDB é um partido grande, é um partido que tem mais de 60 deputados, 18 senadores, preside a Câmara, preside o Senado. O governo trabalha com essa realidade, inclusive, porque o PMDB faz parte do governo."

Ao dizer que a presidente decidiu "entregar a articulação política para o PMDB", o ex-ministro reconheceu que ficou sabendo de sua saída do cargo pela imprensa mas negou que tenha ficado alguma mágoa com o episódio.

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Dilma havia sondado o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, para substituir Vargas na articulação política do governo, mas o convite foi recusado, sob alegações de questões pessoais.

A presidente optpu então por incorporar a SRI à Vice-Presidência e por colocar Temer, que também é presidente do PMDB, à frente da interlocução com o Congresso.

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Maior partido da coalizão que apoia Dilma, o PMDB já tem os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado. O partido tem sido a principal fonte de dores de cabeça para o Executivo no Congresso Nacional.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

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