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Presidente do Conselho de Ética arquiva pedido de cassação de Aécio

O presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto Souza (PMDB-MA), arquivou nesta terça-feira o pedido de cassação contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), acusado de pedir e receber dinheiro do empresário Joesley Batista, um dos donos da J&F, holding que controla a JBS; de acordo com nota da assessoria de imprensa do presidente do conselho, a decisão de arquivar a representação contra Aécio, presidente licenciado do PSDB, atendeu a uma recomendação contida em parecer da Advocacia-Geral do Senado

Plenário do Senado durante sessão deliberativa ordinária. Em pronunciamento, senador Aécio Neves (PSDB-MG). Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado (Foto: Aquiles Lins)
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SÃO PAULO (Reuters) - O presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto Souza (PMDB-MA), arquivou nesta terça-feira o pedido de cassação contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), acusado de pedir e receber dinheiro do empresário Joesley Batista, um dos donos da J&F, holding que controla a JBS.

De acordo com nota da assessoria de imprensa do presidente do conselho, a decisão de arquivar a representação contra Aécio, presidente licenciado do PSDB, atendeu a uma recomendação contida em parecer da Advocacia-Geral do Senado.

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"O presidente do Conselho de Ética do Senado acaba de receber o parecer da Advocacia-Geral que recomenda o arquivamento da Petição nº 05/2017. O senador João Alberto Souza (PMDB-MA) decidiu arquivar a petição, baseado na recomendação do parecer", afirma a nota.

"Cabe recurso da decisão do presidente ao Plenário do Conselho de Ética que deverá ser assinado por, pelo menos, 5 membros", acrescenta a nota.

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Aécio, que chegou a ter o mandato suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas retornou ao Senado depois de o plenário da Casa decidir rejeitar a decisão da corte, foi gravado em uma conversa com Joesley na qual pede 2 milhões de reais para pagar os advogados que o defendem em inquéritos na operação Lava Jato.

Posteriormente, um primo do senador foi filmado em ação controlada da Polícia Federal recebendo os recursos de um emissário de Joesley.

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Aécio nega que os recursos sejam propina e alega se tratar de um empréstimo que seria posteriormente regularizado. O tucano diz ainda ser vítima de uma armação montada por Joesley, para que o empresário obtivesse vantagens em um acordo de delação premiada firmado com a Procuradoria-Geral da República (PGR).

"As investigações demonstrarão que os recursos citados referem-se a um empréstimo entre privados que não envolveu dinheiro público ou qualquer contrapartida. Portanto, não houve crime ou quebra de decoro, disse em nota nesta terça-feira a defesa de Aécio.

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