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Prestes a ser defenestrado, Maranhão demite secretário da Câmara

Presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA) firmou a data da eleição para a presidência da Câmara para o dia 14, próxima quinta-feira, e exonerou o Secretário Geral da Mesa da Casa, Silvio Avelino, que participou de uma reunião com os parlamentares para tratar do assunto; "Ele é o presidente. Só me resta acatar a decisão e esperar uma lotação na Casa", comentou Avelino

Presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA) firmou a data da eleição para a presidência da Câmara para o dia 14, próxima quinta-feira, e exonerou o Secretário Geral da Mesa da Casa, Silvio Avelino, que participou de uma reunião com os parlamentares para tratar do assunto; "Ele é o presidente. Só me resta acatar a decisão e esperar uma lotação na Casa", comentou Avelino (Foto: Paulo Emílio)
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Carolina Gonçalves, repórter da Agência Brasil - A data da escolha do novo presidente da Câmara dos Deputados voltou a ser 14 de julho, diferentemente do que foi anunciado pelo Colégio de Líderes no fim do dia de ontem. A quinta-feira (14) foi a escolha do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), no início da tarde, antes das lideranças se reunirem e pouco tempo depois que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) anunciou que estava deixando o cargo. "Já tinha tomado a decisão de fazer na quinta e assim será", reiterou hoje, ao entrar em seu gabinete.

A decisão dos líderes criou impasse sobre a data, mas também acabou provocando a exoneração do Secretário Geral da Mesa (SGM) da Câmara, Silvio Avelino, que participou da conversa entre os parlamentares. Funcionário da Casa, Avelino que já comandou por 15 anos o Departamento de Comissões da Câmara, chegou à SGM com a eleição de Cunha. Maranhão não respondeu se já tem um novo nome. Avelino explicou que foi chamado no começo da manhã na sala do presidente para ouvir a decisão.

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Argumentação

"Ele é o presidente. Só me resta acatar a decisão e esperar uma lotação na Casa", disse. Na conversa, Maranhão declarou desconforto com a permanência de Silvio Avelino na secretaria e explicou que a Câmara passa por um momento mais político do que técnico. A respeito da reunião, Avelino afirmou que o Colégio de Líderes é um órgão regimental que "fez o que deveria ter feito. Convocou uma sessão extraordinária que é de sua competência, independente do presidente", disse.

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A falta de consenso provocou um movimento atípico nas sextas-feiras na Câmara, quando os corredores e salões ficam esvaziados. Hoje, vários parlamentares se revezavam dando declarações sobre o impasse e sobre o futuro. Com a chegada de Maranhão, alguns deputados – entre eles, Júlio Delgado, Alessandro Molon, Rodrigo Maia, Pauderney Avelino e Heráclito Fortes – entraram na sala da presidência para tentar um acordo em torno dos próximos passos.

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